Terça-feira, 09 de julho de 2013.
Eli, o cachorrinho cego resgatado por meu filho |
Sete e vinte da manhã. Acordei hoje com o latido dos meus nove cachorros
aqui em casa. Alguma coisa diferente estava acontecendo, pois os latidos eram
insistentes.De repente, entra no quarto meu filho Julian com um cachorro de
porte médio no colo. Os latidos dos demais eram naturais para quem convive com
cachorros, afinal era "um estranho" no domínio deles. Minha primeira
reação foi a ira com o gesto do garoto, por ter trazido mais um para a já
grande população canina em nosso lar. Percebi que ele havia cortado dezenas de
nós que sempre penalizam o animal e dado banho nele. Ele nos comunicou que o
cão, macho, era totalmente cego e estava no meio da rua, provavelmente
abandonado pelo antigo dono que sem recursos, piedade ou amor mesmo, o
abandonara à própria sorte. Resta-me neste momento oferecer para alguém que
tenha mais do que dinheiro e espaço, mas que possua amor incondicional aos
animais para assumir os seus necessários cuidados. Por enquanto vou tentar
fazer o melhor possível para que ele tenha uma vida menos sofrida. O fato de
meu filho tê-lo visto antes de ser atropelado com certeza me sensibiliza e
conforta na certeza de que a vida dessa criatura de Deus há de ser menos
sofrida. São provas da vida e nessas não temos o direito de reprovar. Ou
merecemos ou não temos o direito de ser chamados de "gente" na
acepção da palavra. Aqueles que foram feitos e moldados à semelhança de Deus.
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