Sábado, 28 de dezembro de 2013.
"A capacidade perceptiva faz com que se enxergue algo a mais do que somente o amassar de uma banana" JoYa |
- Amanhã cedo os quatro irão tomar o café da manhã comigo. Cada um terá a tarefa de comprar os ingredientes e preparar um prato de banana amassada idêntico àquele que preparei diante dos senhores quando aceitaram gentilmente meu convite.
No dia seguinte os quatro chegaram com os ingredientes e realizaram o teste que lhes foi determinado. Parecia, a princípio, um teste banal. Mas não foi. A banana tinha que ser da mesma qualidade, no mesmo tempo de maturação e na mesma quantidade. O mel também. A marca deveria ser a mesma utilizada. O mesmo para a aveia e o leite. Após observar o desempenho de cada um de seus diretores e experimentar o resultado do prato que lhes foi oferecido ele, finalmente pode escolher o seu substituto, segundo seus critérios de avaliação. Ao anunciar o vencedor, explicou que todos eram excelentes administradores, mas para a tarefa de substituí-lo ele esperava encontrar alguém que mesmo num momento de descontração mantivesse a capacidade de observação nos mínimos detalhes de um produto alimentício que à sua frente era produzido. Todos os detalhes: marca, variedade, quantidade, modo de preparo, etc., pois o negócio deles era, em síntese, alimento. Um teste simples, mas eficaz.
Moral da história: As grandes empresas procuram hoje mais do que executivos graduados e com excelente currículo. A necessidade premente é encontrar quem possua “algo mais” que só a capacidade perceptiva pode oferecer. Estar “ligado no negócio” o tempo todo, todo o tempo. Eis aí o predicado valorizado por cem em cada cem empresas e que tanta falta faz a um mercado altamente competitivo em todos os setores: a capacidade perceptiva de quem está no comando do negócio. JoYa
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