segunda-feira, 4 de abril de 2011

PMDB ameaça se afastar do PT, mas não deixa de cobrar cargos: o PT “gosta de ser apoiado, mas não gosta de apoiar”


Segunda-feira, 04 de abril de 2011
A imagem vale mais que mil palavras...
Em função do tratamento que vem recebendo do PT e devido as sucessivas discussões nas reuniões com o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, Michel Temer se mostra decidido a construir um plano B para o futuro do partido. E a iniciativa começa a ser colocada em prática já, com duas ações simultâneas: tentar reformar a imagem de que os peemedebistas só pensam em cargos e, ao mesmo tempo promover uma campanha por novas filiações, que permitam ao partido caminhar separado do PT nas eleições de 2012.
A maioria dos diretórios foi orientada a não se esforçar em repetir a aliança com os petistas. A justificativa que a cúpula tem apresentado aos municípios para a atitude é a de que o PT “gosta de ser apoiado, mas não gosta de apoiar”. A ordem é enfrentar o PT nas urnas e mostrar que é maior ou tão grande quanto e que também é capaz de ter propostas.
No próximo fim de semana, o partido promoverá seminário no Mato Grosso do Sul para discutir o plano de ações para as eleições de 2012. Ao mesmo tempo em que um grupo de peemedebistas trabalha pela reconstrução da imagem do partido, o comando da legenda permanece focado para a distribuição dos cargos do governo federal. A cobrança reflete o desejo de dividir o poder que conquistaram junto com os petistas ao eleger a chapa Dima Rousseff/Michel Temer. (Estado de Minas)

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