Segunda-feira, 16 de maio de 2011.
Diante do tribunal, Strauss-Kahn negou todas as acusações. (G1) |
Uma juíza americana negou nesta segunda-feira (16) um pedido de fiança para o diretor-gerente doFMI, Dominique Strauss-Kahn, acusado de agressão sexual e tentativa de estupro de uma camareira de hotel no sábado em Nova York. Os advogados de defesa de Strauss-Kahn haviam proposta que ele fosse solto mediante pagamento de fiança de US$ 1 milhão, mas a proposta foi recusada. A juíza Melissa Jackson argumentou que a prisão deveria ser mantida porque havia "risco de fuga". Strauss-Kahn deve ficar sob custódia até a próxima sexta-feira (20), quando ocorre nova audiência. A acusação havia pedido a manutenção da prisão do francês, ocorrida no sábado. Ele foi retirado de um avião que partia para Paris no aeroporto John F. Kennedy no sábado e processado um dia depois. A promotoria argumentaram que há indícios de que Strauss-Kahn tenha se envolvido em "pelo menos" um caso semelhante antes, o que faz crer que uma investigação é necessária. Eles também disseram temer que ele fugisse para a França caso fosse solto, uma vez que a França não extradita cidadãos seus para os EUA. Caso ele viajasse para a França, não haveria mecanismos legais para garantir sua volta. A pena máxima para as sete acusações apresentadas contra ele é de 74 anos e três meses de prisão. (G1)
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