Quarta-feira, 25 de maio de 2011.
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| Advogado Elias Assad diz que "quem não deve, não teme" |
Os tiros responsáveis pela morte de nove pessoas, em ataques ocorridos entre agosto de 2010 e janeiro de 2011, no bairro Boqueirão, em Curitiba, não partiram da arma do ex-comandante do Corpo de Bombeiros, o coronel Jorge Luiz Thais Martins, principal suspeito de ter cometido os crimes. Com este resultado, o delegado Cristiano Quintas, da Delegacia de Homicídios, pediu mais prazo para encerrar os inquéritos. Para o advogado Elias Mattar Assad, que defende Martins, o resultado a favor de seu cliente já era esperado. “O exame feito pelo Instituto de Criminalística (IC) mostra que os disparos não foram feitos por esta arma, ficamos feliz, uma vez que é uma prova robusta da inocência de meu cliente. Como quem não deve não teme, o coronel recebeu isso de maneira tranquila e sem nenhuma surpresa”, relatou.
Investigações
A Delegacia de Homicídios investiga os locais do crime e já ouviu pelo menos 30 pessoas envolvidas no caso, entre elas, policiais militares e sobreviventes dos ataques dos quais Marins é apontado como autor.
O caso
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| Cel. Jorge Martins responde ao processo em liberdade |
O cel. Jorge Martins é acusado de pelos menos nove homicídios no fim de 2010 e início de 2011. Ainda de acordo com a polícia civil, a série de assassinatos teria sido motivada por vingança. Martins teve o filho Jorge Guilherme Marinho Martins morto a tiros em outubro de 2009 durante uma tentativa de assalto no bairro Boqueirão em Curitiba. O rapaz voltava de uma festa com a namorada quando foi abordado em frente a casa da garota. As investigações apontam que os assassinos de Jorge Guilherme seriam usuários de drogas. Todas as vítimas dos crimes pelos quais o coronel é acusado são usuários de drogas e estavam no mesmo bairro em que o rapaz foi morto em 2009, porém não existem provas da ligação destas pessoas com a morte do jovem. O ex-comandante dos Bombeiros foi preso no dia 28 de janeiro. e posto em liberdade, no fim da no dia 16 de fevereiro, depois que o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) deferiu um habeas corpus. (Portal Banda B)
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