Segunda-feira, 25 de julho de 2011.
Requião perdeu a calma com repórter paulista |
O senador Roberto Requião (PMDB) foi inocentado no caso de agressão contra o jornalista Victor Boyadjian, da Rádio Bandeirantes, em maio deste ano. O fato aconteceu após ele ser questionado sobre a extinção de sua aposentadoria vitalícia como ex-governador do Paraná. O parecer da advocacia do Senado relata que não houve quebra de decoro parlamentar e considera a reação do senador adequada a seu mandato. Na ocasião, Requião tirou o gravador das mãos do jornalista e só devolveu após deletar os arquivos de áudio do cartão de memória. Para a advocacia do Senado, o Sindicato dos Jornalistas – órgão que moveu a ação contra o ex-governador – não tem legitimidade para dar início a um processo contra um parlamentar. Os advogados ainda alegam que Requião não infringiu nenhuma norma de conduta e não consideraram o ato dele para com o jornalista como agressão. (Portal Banda B)
* Não é nada fácil manter a calma quando quem realiza uma entrevista, conduz as perguntas para uma versão que defende, contraditória a do entrevistado. Vai chegar um momento em que quem responde, se vê obrigado ou a parar ou a dar respostas evasivas ou ainda a chutar o pau da barraca. Um político preparado, inteligente e experiente como o Requião jamais deveria ter deixado a situação chegar aonde chegou. Ele tomou a atitude mais infeliz dentro das circunstâncias colocadas pelo repórter, que ficou claro, foi orientado a irritar o senador. Com a atitude, Requião deu armas ao "inimigo" e audiência à emissora paulista. Agora, o que não pode é o Senado encerrar o caso como se nada tivesse acontecido. É um precedente que poderá originar situações de embates desnecessários entre políticos e jornalistas. As perguntas muitas vezes são feitas para que o homem público dê satisfações de seus atos aos seus eleitores e à população em geral, que inclusive, é bom sempre lembrar, paga seus salários. Quem não deve, não deveria temer a resposta, mesmo que seja um questionamento cínico e provocativo. O público saberá dar o peso necessário à questão colocada. Basta ao político, a sabedoria de bem conduzir a resposta e dominar através da retórica seu interlocutor.
* Não é nada fácil manter a calma quando quem realiza uma entrevista, conduz as perguntas para uma versão que defende, contraditória a do entrevistado. Vai chegar um momento em que quem responde, se vê obrigado ou a parar ou a dar respostas evasivas ou ainda a chutar o pau da barraca. Um político preparado, inteligente e experiente como o Requião jamais deveria ter deixado a situação chegar aonde chegou. Ele tomou a atitude mais infeliz dentro das circunstâncias colocadas pelo repórter, que ficou claro, foi orientado a irritar o senador. Com a atitude, Requião deu armas ao "inimigo" e audiência à emissora paulista. Agora, o que não pode é o Senado encerrar o caso como se nada tivesse acontecido. É um precedente que poderá originar situações de embates desnecessários entre políticos e jornalistas. As perguntas muitas vezes são feitas para que o homem público dê satisfações de seus atos aos seus eleitores e à população em geral, que inclusive, é bom sempre lembrar, paga seus salários. Quem não deve, não deveria temer a resposta, mesmo que seja um questionamento cínico e provocativo. O público saberá dar o peso necessário à questão colocada. Basta ao político, a sabedoria de bem conduzir a resposta e dominar através da retórica seu interlocutor.
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