Segunda-feira, 19 de setembro de 2011.
Testemunhas negam que ambulante tenha tentado tirar arma da policial (Foto Sidney Alves/Banda B) |
Testemunhas que viram a policial civil Rita de Cássia Novak, de 49 anos, assassinar com três tiros o vendedor ambulante Valdecir Paulo dos Santos Ribeiro, 34 anos, na última sexta-feira (16), no Centro de Curitiba, negaram a versão dada pela policial, de que o ambulante teria tentado roubar a sua arma. Segundo a polícia, todos os ouvidos durante esta segunda-feira (19) afirmaram que Rita tomou as dores de uma balconista, que teria sido abusada por Valdecir. A partir daí teria começado a luta corporal que terminou em morte.
O delegado Cristiano Quintas, da Delegacia de Homicídios, afirmou que já tem a versão da acusada, mas que até o momento as testemunhas contaram uma estoria diferente. Falaram que a briga começou no bar e só terminou na calçada. Após luta corporal, Rita teria atirado contra o ambulante. Por enquanto esta é a linha de investigação da policia. Caso alguma testemunha ateste a opinião da policial, aí sim, a investigação poderá tomar outra direção, relatou o delegado. Questionado quanto ao fato da policial estar portando arma, mesmo passando por tratamento psicológico, o delegado preferiu não entrar em detalhes. O corpo de Valdecir ainda está no Instituto Médico Legal de Curitiba, já que ninguém da família apareceu para retirar. A Delegacia de Homicídios segue investigando o caso e, nos próximos dias, deve finalizar o auto de flagrante contra Rita. (Banda B)
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