Sexta-feira, 23 de setembro de 2011.
Residencia do empresario assassinado, em São José dos Pinhais (Foto Ademar Marques) |
No último dia 4 de julho, o empresario Carlos Roberto Gaboardi, 51 anos, foi assassinado ao reagir a um assalto dentro de casa no centro de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Antes de ser atingido por um tiro na cabeça, Gaboardi baleou um dos marginais, mesmo assim, a dupla encapuzada conseguiu fugir.
Os investigadores da Delegacia da cidade chegaram ao local e conseguiram coletar varias provas na casa, entre elas, o sangue do bandido atingido. No mesmo dia, um menor de idade havia sido recebido no Hospital Universitario Cajuru em Curitiba, vítima de arma de fogo. O garoto foi procurado pelos agentes, mas disse que não tinha nenhuma relação com o crime. Ele permaneceu como suspeito, mas tão logo recebeu alta, desapareceu.
A mãe do adolescente procurou a policia por causa do desaparecimento e teve o sangue colhido para ser confrontado com o encontrado na cena do crime. O DNA era o mesmo e a policia pode concluir que o menor realmente estava envolvido no assassinato de Gaboardi. “Ele esta sendo procurado, mas acreditamos que em breve será apreendido”, afirmou o delegado Gil Tesseroli.
A importancia de preservar a cena de um crime
Para a policia, o mais importante neste caso foi a rapidez que a equipe chegou ao local, possibilitando a integridade das provas.
O comparsa do adolescente seria Carlos Roberto de Oliveira, 19, conhecido como Robertinho. Ele era amigo do adolescente e de acordo com as investigações, participava dos mesmos círculos criminosos. Robertinho foi assassinado sete dias depois da morte de Gaboardi. Ele foi morto com cinco tiros na região do bairro Cajuru em Curitiba.
Gaboardi era socio do Centro Esportivo Cobra, que fica no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Ele teria reagido ao assalto com um revólver calibre 38. A irmã dele, Claudia Mota Daum, 38, foi a primeira a ser abordada pelos assaltantes. Ao ouvir os gritos, Gaboardi teria saído do quarto com a arma em punho, mas não teve muita sorte contra os bandidos. Claudia ainda foi agredida no rosto e baleada no braço. (Banda B)
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