segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Soldado brasileiro morre em acidente no Haiti


Terça-feira, 03 de janeiro de 2012.
De acordo com Exército, um inquérito policial militar foi
aberto para apurar as circunstâncias do acidente
Um soldado brasileiro integrante da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) morreu na última sexta-feira em um acidente de jipe em Porto Príncipe, capital do país caribenho, informou nesta segunda-feira o Ministério da Defesa brasileiro.
Identificado como Diego Mendes dos Santos, de 22 anos, o soldado caiu de um jipe e bateu com a cabeça no chão após o veículo deixar a base do segundo Batalhão Brasileiro no Haiti (Brabatt 2). Socorrido no hospital militar da Organização das Nações Unidas, ele não resistiu aos ferimentos. De acordo com o batalhão, o soldado morreu em decorrência de traumatismo crânio-encefálico.
O soldado caiu de um jipe e bateu com a cabeça no chão após
o veículo deixar a base do segundo Batalhão Brasileiro no Haiti
O corpo de Diego continua em Porto Príncipe e só retornará ao Brasil após ser embalsamado na República Dominicana. O Ministério da Defesa disse que é possível que seja realizada uma necropsia na capital dominicana, Santo Domingo, e por isso o processo de repatriação pode levar até um mês.
O soldado estava no Haiti desde setembro do ano passado, integrava o oitavo batalhão da polícia do Exército, com sede em São Paulo, e tinha previsão de permanecer no país caribenho até abril.
De acordo com o Brabatt 2, um inquérito policial militar foi aberto para apurar as circunstâncias do acidente. O processo costuma durar 40 dias. A ONU deve adotar procedimento similar.
O contingente militar brasileiro no Haiti reúne cerca de 2.200 homens. Os efetivos se dividem entre os batalhões Brabatt 1 e 2, uma companhia de engenharia (Braengcoy), um grupamento de fuzileiros navais e um pelotão da Aeronáutica. (DA EFE, EM BRASÍLIA)
Entenda um pouco da situação do Haiti e a razão de o Brasil participar do processo que tenta recuperar o que sobrou de uma nação
O Haiti é o exemplo de como o homem pode construir
uma história de destruição, miséria e sofrimento
O Haiti é o país mais pobre das Américas, um dos mais pobres do mundo, e podemos encontrar os motivos em sua história, bastante peculiar na América. É o exemplo de como o homem pode construir uma história de destruição, miséria e sofrimento. Temos frequentemente tragédias naturais em todo canto do mundo, mas o Haiti sofre desde seu nascimento com as decisões do homem e quando a natureza mostra que o ser humano não decide tudo no planeta, temos a imagem do inferno na Terra. Como quase todas as terras americanas, o Haiti foi uma colônia de produção que visava abastecer a Europa e utilizava-se de mão-de-obra de negros escravizados. 
O Brasil participa do processo que tenta democratizar um
povo sem acesso a educação, trabalho, saúde, ciência ou
infra-estrutura
Até aí parece o que você estudou sobre história do Brasil, mas a diferença é que naquela ilha houve uma revolução popular que eliminou a influência do homem branco. Foi o primeiro país latino-americano a conquistar sua independência em 1804. Onde não houve interesse pelo capitalismo, também não houve investimentos estrangeiros e o país envelheceu como uma tribo africana de séculos atrás. Hoje, o Brasil participa do processo que tenta democratizar um povo sem acesso a educação, trabalho, saúde, ciência ou infra-estrutura, aqueles que foram esquecidos por representarem um “investimento de risco” durante 200 anos sob ditaduras que tiraram tudo do país. O que diria Che Guevara: “Encontramos um sistema de conduzir um país ainda pior que o imperialismo americano”? (heldervictor.wordpress.com)


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