Segunda-feira, 02 de abril de 2012.
Mais uma vez sobra para os trabalhadores. Sempre quando as grandes companhias falam em reestruturação podem esperar corte de funcionários. Não acredito nesse tipo de estratégia para resolver um problema estrutural. Pode até ser uma atitude válida a primeira vista, afinal as despesas diminuirão. Mas as conseqüências são tremendamente prejudiciais para a prestação de serviço da companhia. Quem carrega nas costas uma empresa são sempre os trabalhadores. Ao se diminuir a força de trabalho, a empresa entra em uma descendência perigosa. Com a concorrência investindo em menores preços e melhor atendimento, sem dúvida, demitir a força operacional é dar um tremendo tiro no pé. Que me desculpem os consultores de ocasião e os gestores equivocados desta companhia.
A notícia
Diminuir a força de trabalho ao contrário de solução é problema perigoso num mercado altamente competitivo como o da aviação civil (Foto Ilustrativa) |
Como parte do já anunciado processo de reestruturação, a Gol está demitindo nesta segunda-feira 131 tripulantes (86 pilotos e 45 comissários). As demissões estão acontecendo em um hotel situado nas proximidades do aeroporto de Congonhas. Os cortes se somam a outros desligamentos realizados por meio de licenças não remuneradas (46) e demissões voluntárias (28). No total, 205 tripulantes (pilotos e comissários) devem deixar ou se afastar da empresa. Depois de registrar um prejuízo de R$ 710 milhões no ano passado, a Gol está ajustando a sua operação para um cenário de crescimento menor. Além das demissões, a empresa reduziu a sua malha diária de vôos domésticos em 80 a 100 vôos, de um total de 900 vôos. (Folha Online)
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