Quarta-feira,
13 de janeiro de 2015.
“Não há ninho vazio quando
nele habitam corações que se sustentam
neste sentimento de pureza e
entrega chamado amor” JoYa
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Depois da proposta de amor e da aceitação
de amar, constituímos em pouco tempo o nosso ninho. Cuidamos de nossas crias
mais, muito mais do que de nós mesmos. Atendemos a todas as etapas da evolução
dos seres por nós gerados, sabedores de que sua permanência não era em definitivo.
Um dia eles, assim como nós, iriam alçar voo próprio. Sim, foi importante
construir o entendimento de que nossas crias não são nossas. São da ânsia de
viver a vida. Para isso necessário se faz oferecer a liberdade para que, no momento certo, decidam partir. Partir como flechas arremessadas pelo arco da existência.
Assim nos sentimos quando eles partiram e deixaram vazio o ninho que a eles preparamos e cuidadosamente os acomodamos. Mas na vida há a compensação de tudo o
que fazemos. A lei do retorno nos chega como uma benção. Plantamos amor,
colheremos na mesma proporção este lindo e imprescindível sentimento. No ninho
de um deles, a notícia de nova cria que vem para dar sustentação à história
deles e compensação à nossa. Venha, minha netinha. Estamos lhe aguardando com
expectativa e amor, este alicerce que nos alimenta nos ninhos que criamos e nos
aconchegamos. Não há ninho vazio quando nele habitam corações que se sustentam
neste sentimento de pureza e entrega chamado amor. JoYa
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