sábado, 16 de janeiro de 2016

O religioso e a prostituta

Sábado,16 de janeiro de 2016.
"Um olhar além de nós mesmos e o reconhecimento de nossas
imperfeições pode ser a tênue diferença que faz com que, diante
de Deus, a prostituta arrependida tenha mais chance da
salvação do que um religioso convicto"
JoYa
Qual a diferença da prostituta que sabe que é pecadora da do religioso que pensa que é santo? Perante a salvação e o concerto com Deus penso que a prostituta tem uma vantagem. Ao se reconhecer pecadora há a chance do arrependimento e do concerto. “Vá e não peques mais!” Já de parte do religioso que pensa que é santo, o desafio será reconhecer-se pecador e ter a oportunidade do arrependimento e do concerto. O simples fato do religioso se achar em vantagem diante de Deus em comparação à conduta de uma prostituta, já o deixa em situação singularmente inferior, pois o pré-julgamento de quem quer que seja não lhe cabe e jamais caberá. São exemplos sutis para que nos preocupemos mais com a trave que pode estar em nossa vida em vez do cisco no olho de nosso semelhante, seja ele quem for. Devemos primeiro cuidar de nosso terreno, para depois nos ocupar com o terreno dos outros e mesmo assim só o faremos com autoridade se solicitados e através de nosso testemunho. Um olhar além de nós mesmos e o reconhecimento de nossas imperfeições pode ser a tênue diferença que faz com que, diante de Deus, a prostituta arrependida tenha mais chance da salvação do que um religioso convicto. JoYa

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