Terça-feira, 13 de setembro de 2011.
Suspeita de filhos da vítima começam a ser comprovadas pela polícia: armação para receber seguro de vida (Foto Antonio Nascimento/Banda B) |
A polícia descobriu uma farsa macabra, arquitetada por uma mulher que queria receber o seguro de vida do marido. Esmeralda da Luz de Souza, 55 anos, é acusada de matar o companheiro Rodolfo Francisco de Souza. Ela teria simulado um acidente de trânsito para mascarar o assassinato. No último dia 21 de agosto, o carro de Rodolfo, um Fiat Pálio, foi encontrado em chamas, caído num barranco à beira da PR-418, na região do Contorno Norte em Curitiba. Ele estava com o corpo queimado e foi levado ainda com vida ao Hospital Evangélico, onde morreu três dias depois. A versão de Esmeralda foi de que após perder o controle e cair no barranco, o carro teria explodido e pegado fogo. Ela afirmava que havia conseguido tirar o cinto de segurança e se libertado do carro antes da suposta explosão. O caso estava mal explicado e as suspeitas levantadas pelos filhos do casal fizeram a polícia investigar mais. O carro foi encaminhado a perícia que encontrou detalhes reveladores, como contou o delegado Armando Braga Morais Neto, da Dedetran (Delegacia de Delitos de Trânsito). “Havia gasolina no tapete do carona e uma caixa de fósforos em baixo do banco”, disse. A versão de Esmeralda também não batia. “Ela saiu ilesa e disse que tirou o cinto a tempo, mas a perícia constatou que a proteção estava queimada também”, explicou o delegado.
Traições e o seguro
O fato da apólice do seguro de vida de Rodolfo (no valor de R$ 39 mil), estar em nome de Esmeralda, aumentou as suspeitas. Além disso, a polícia descobriu através de arquivos de computador, que ela mantinha um caso extraconjugal. “Eles até se chamavam de marido e mulher nas conversas pela rede”, relatou Braga. Os filhos confirmaram que Esmeralda já havia tido outros casos semelhantes no passado. Esmeralda foi presa na manhã desta terça-feira (13) em casa, na rua Maurício Rosemann, região do Jardim Santo Antônio em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. Ela permanece com prisão temporária na carceragem da Dedetran. (Portal Banda B)
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