Terça-feira, 13 de setembro de 2011.
Se colocar no lugar de Carli é estar seguro por inúmeros "airbags" sócio-econômicos", não só os do carro em que estava no momento que matou dois inocentes no trânsito calmo da madrugada curitibana |
Apoio em respeito a vida!
Há poucos dias um senhor iniciou uma conversa comigo pelo Facebook sobre o caso Yared X Carli e fez esta pergunta: Sr. Yared, o senhor já se colocou no lugar do ex-deputado? Minha resposta: Já e muitas vezes. Eu não teria renunciado, teria assumido minha responsabilidade, procuraria as famílias das vítimas para oferecer todo apoio possível, não utilizaria de influência política para comprar o silêncio, não consumiria com as imagens dos radares, não ameaçaria as testemunhas e seus familiares, não passaria informações falsas nos boletins médicos do hospital, trabalharia com a verdade, assumindo todas as consequências de meu ato por mais duro que fosse. Se colocar no lugar de Carli Filho é fácil o difícil é colocar-se no lugar de um pai que perdeu um filho brutalmente assassinado. Comento este fato para justificar a nossa busca por Justiça, uma conquista que será para todos nós, de uma nova leitura àqueles que bebem e dirigem, respeitando as leis, o direito de ir e vir. Pais de filhos adolescentes não conseguem dormir sem que os seus retornem à suas casas em segurança devido a ausência de educação, fiscalização e punição em nosso país. Se a sociedade nos acompanhar neste processo, daremos um grande avanço contra a impunidade que abriga o crime, alimenta a corrupção e que coloca nossas vidas diariamente e principalmente nas madrugadas em constante perigo. Ninguém cometeu maior erro do aquele que não fez nada, só porque podia fazer muito pouco. (Gilmar Yared)
Por Jorge Yared Filho:
Se colocar no lugar de Carli é estar protegido por inúmeros airbags, escapar de uma
colisão fatal e depois, usar da influencia política e poder econômico para se safar da
punição por ter matado dois inocentes. Esse tipo de airbag sócio-econômico é o que
revolta a sociedade, pois ao contrário dos outros dentro do veículo, procura "livrar"
o culpado de assumir a responsabilidade da terrível colisão que provocou a mais de
160 km/h em via pública, com carteira suspensa por infrações semelhantes e exalando
"álcool etílico", segundo boletim do socorrista.
Eu perguntaria a esse infeliz que fez essa indagação ao meu irmão se ele se colocaria
no lugar do Gilmar Rafael, naquela fatídica madrugada no Mossunguê.
Pimenta no dos outros não arde, seu babaca!
0 comentários:
Postar um comentário