sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Motivo torpe: policial civil afastada mata por discussão banal, em Curitiba


Sexta-feira, 16 de setembro de 2011.
Os tiros foram disparados no centro de Curitiba, em meio à intensa movimentação de
populares. Polícia Civil deve satisfação à sociedade em relação a este assassinato, que
segundo testemunhas, foi por motivo torpe (Foto Sidney Alves/Banda B)
Um assassinato chocou os pedestres que passavam pela rua José Loureiro com a Barão do Rio Branco, no Centro de Curitiba, no final da tarde desta sexta-feira (16). Primeiras informações apuradas apontam que a investigadora da Polícia Civil desde 2000, Rita de Cássia Novak, que estaria afastada por problemas pessoais, teria discutido com um ambulante e atirou três vezes contra ele. Existem duas versões apuradas. A primeira foi com testemunhas que viram o crime e contaram que a suspeita teria comprado uma sobrinha e pedido uma nota, no entanto, o ambulante não quis fazer isso. Esta discussão banal teria sido o motivo para o assassinato.
Já outra versão foi dada por uma fonte ligada à Polícia Civil. Segundo ela, a investigadora estava na rua com sua namorada, quando o ambulante teria feito uma brincadeira com ambas. Isso teria sido o motivo para que ambulante e investigadora entrassem em luta corporal, que resultou nos disparos. Foi tentada também uma versão oficial com os Policiais Militares que atenderam a ocorrência, mas ninguém quis falar sobre o caso. A suspeita de ter cometido o crime não estava mais lá. Testemunhas contaram que ela teria sido resgatada por policiais da Delegacia de Homicídios para ser autuada em flagrante. A Delegacia até o momento não se pronunciou sobre o caso. (Banda B)



INFORMAÇÃO DA CGN: Investigadora de polícia mata vendedor durante discussão


Após a vítima iniciar uma conversa com uma amiga da investigadora, ela disparou três tiros a queima roupa contra o vendedor.

"A investigadora Rita de Cássia Novak estava bebendo em um bar na Rua Visconde do Rio Branco, no Centro de Curitiba, na tarde desta sexta-feira (16). De acordo com testemunhas, ela se irritou quando o vendedor de guarda-chuvas Valdecir Paulo Santos Ribeiro, 36 anos, começou a conversar com uma funcionária do estabelecimento. Rita, com a arma em punho, ameaçou Valdecir de morte. Os dois, aparentemente alcoolizados, discutiram. Rita agrediu o vendedor e atirou contra ele. Uma equipe do Siate foi acionada para socorrer a vítima, mas Valdecir não resistiu aos ferimentos. Rita saiu do local em direção ao carro no estacionamento da Polícia Civil, na Rua José Loureiro, e foi presa pela delegada Aline Manzatto, que estava nas proximidades. A investigadora será levada ao Centro de Triagem da Polícia Civil, e o inquérito será instaurado na Delegacia de Homicídios. Pessoas que trabalham nas lojas da região, e conheciam a vítima e a atiradora, garantem que eles já se conheciam, e tinham desavenças anteriores. Rita esteve afastada das funções para fazer tratamento psicológico." (CGN)

* Repito o que disse na primeira postagem. Diretoria-geral da Polícia Civil deverá vir à público neste sábado para dar satisfações à sociedade, sob pena de surgirem suspeitas de “proteção corporativa”, o que seria lamentável. Qualquer das duas versões apuradas pela reportagem da Rádio Banda B, de Curitiba evidencia o “motivo torpe” para o assassinato. Com o agravante de a cidadã em questão ser uma policial civil, funcionária pública estabelecida para servir e proteger a sociedade e não sair por aí, matando pessoas. Com a palavra o Delegado-Geral da Polícia Civil do Paraná, Marcus Vinicius Michelotto.

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