Segunda-feira, 19 de dezembro de 2011.
Eleição em Curitiba tem tudo para ir ao segundo turno caso saiam os 3 candidatos acima. O apoio do derrotado decidirá em favor de um dos dois. E é isto que preocupa |
2012 será ano de eleição no Brasil. Eleitores escolherão os novos vereadores e prefeito para seus municípios. Em Curitiba, segundo a mais recente pesquisa de opinião feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, 3 candidatos aparecem empatados tecnicamente: o ex-deputado federal Gustavo Fruet, que em setembro trocou o PSDB pelo PDT, aparece na frente em todos os quatro cenários pesquisados, com variação de 20,3% a 28,5% das intenções de voto. Mas está praticamente empatado com o deputado federal Ratinho Júnior (PSC), com índices variando de 18,9% a 27,7%. Já o prefeito Luciano Ducci (PSB) está em ligeira desvantagem em relação aos outros dois, entre 16,3% e 22,7%. Mas, considerando a margem de erro da pesquisa (3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos), os três estão tecnicamente empatados. Em um eventual segundo turno para definir o próximo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) venceria os confrontos contra Luciano Ducci (PSB) e Ratinho Júnior (PSC). Se a eleição fosse hoje, o pedetista teria entre seis e oito pontos de vantagem, respectivamente. A possibilidade de a decisão ficar para a segunda etapa é grande, segundo o diretor da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo.
A herança das alianças tem tirado o sono de Dilma que não consegue um mês de paz em sua administração |
* São três bons candidatos. A disputa será acirrada e o vencedor poderá surgir do apoio que um deles dará ao outro em um possível segundo turno. Daí as perigosas e fisiológicas alianças começam a tomar corpo. Particularmente não gosto da forma como essas alianças são construídas. O comprometimento é com cargos (poder) e não com programas ideológicos de governo, atendendo o que preconiza os estatutos do partido a dar o apoio estratégico para que o outro vença e governe. Não há inocentes. No frigir dos ovos é tudo pelo poder. Enquanto isso imperar na política brasileira quem perde é a democracia que foi criada para atender aos legítimos interesses dos eleitores. Os candidatos são bons, mas os comprometimentos das alianças os atrapalham na hora de agirem como administradores do interesse público. Esta é a realidade. Que o diga a presidente Dilma Roussef.
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