quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Se você fez implante com silicone francês atenção: temor por efeitos colaterais graves se espalha pelo mundo

Quinta-feira, 22 de dezembro de 2011.
O temor com relação aos implantes de silicone produzidos por uma empresa francesa, atualmente extinta, espalhou-se para a América do Sul, a Austrália e pela Europa nesta quinta-feira, enquanto as autoridades francesas se preparavam para decidir se milhares de mulheres devem retirar cirurgicamente as próteses mamárias. Os implantes de gel de silicone fabricados pela companhia chamada Poly Implant Prothese (PIP), que fechou as portas em 2010, aparentemente têm uma taxa de ruptura excepcionalmente alta e geraram uma investigação na França sobre uma possível associação com o câncer.
Funcionários de fabricante de próteses protestam no sul da França (Foto Anne-Christine Poujoulat/France Presse)
Alexandra Blachere, líder de um grupo francês de pacientes com implantes PIP, afirmou que mulheres da Itália e da Espanha entraram em contato preocupadas com seus implantes e que observou relatos de problemas no Brasil, na Venezuela e em outros países. A agência britânica que regulamenta o uso de produtos de saúde e de medicamentos (MHRA), no entanto, disse que não há motivo para que as pacientes se alarmem e afirmou que ainda não há evidência científica indicando um risco aumentado à saúde.
RISCOS
Uma das próteses da francesa PIP, que fechou as portas em 2010
(Foto: Sebastien Nogier / AFP Photo)
Fundada em 1991, a Poly Implant Prothese tinha sede no sul da França e durante um período foi a terceira maior fabricante de implantes do mundo, produzindo cerca de 100 mil por ano. Cerca de 80 por cento da produção era para exportação. As autoridades sanitárias ao redor do mundo dizem que analisarão com cautela na sexta-feira os resultados de um inquérito do Instituto Nacional do Câncer da França sobre uma possível associação dos implantes com casos de câncer. A França registrou oito casos de câncer em mulheres com implantes mamários fabricados pela PIP, que é acusada de utilizar silicone de grau industrial, normalmente usado em computadores e utensílios de cozinha. (Reuters)

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