Segunda-feira, 9 de abril de 2012.
Dilma quer ver facilitada viagem de brasileiro aos Estados Unidos (Foto Kevin Lamarque/Reuters) |
Na visita a Washington, nos Estados Unidos, a presidenta Dilma Rousseff foi informada nesta segunda-feira (9) pelo presidente norte-americano, Barack Obama, que serão abertos mais dois consulados do país no Brasil. As unidades deverão estar em funcionamento a partir de 2014 em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A decisão de abrir novos consulados cabe a cada governo, segundo diplomatas.
Definida a medida, o governo informa a decisão ao país no qual serão abertas as unidades. No Brasil, a Embaixada dos Estados Unidos fica em Brasília e há consulados na capital federal, no Rio de Janeiro, em Recife (Pernambuco) e em São Paulo. A presidenta Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda(9) com o presidente norte-americano, Barack Obama, e o assunto foi um dos temas da conversa, assim como a negociação para o fim da exigência de vistos obrigatórios para brasileiros que desejam ingressar nos Estados Unidos.
Em janeiro deste ano, Obama assinou ordem executiva para agilizar em 40% a capacidade de tramitar vistos em seus consulados no Brasil e na China, em 2012, entre outras medidas para potencializar o turismo. Pelos dados do governo dos Estados Unidos, nos últimos cinco anos, os pedidos de vistos de não imigrantes aumentaram 230%. Apenas em 2010, o Consulado Geral em São Paulo emitiu cerca de 320 mil vistos – mais que qualquer seção consular dos Estados Unidos no mundo.
A presidente Dilma voltou a tocar na questão cambial durante reunião com Obama na Casa Branca (Foto Kevin Lamarque/Reuters) |
Depois de falar com a imprensa os dois lideres continuariam a reunião em um almoço oferecido por Obama (Foto Kevin Lamarque/Reuters) |
A presidente Dilma Roussef reclamou ao colega americano Barack Obama sobre o que chamou de a "preocupação do Brasil com a depreciação da moeda de países desenvolvidos", durante reunião na Casa Branca. Falando ao lado de Obama após o encontro, Dilma se estendeu sobre o assunto e afirmou que o desequilíbrio cambial no mundo prejudica os países emergentes. A primeira parte da reunião entre os presidentes durou 1h30, o dobro do tempo previsto.
QUESTÃO CAMBIAL
A questão cambial se tornou nos últimos meses a principal bandeira do governo Dilma em relação à Economia internacional. Falando sobre a crise, a presidente disse que os EUA também têm responsabilidade em puxar a retomada global.
(Agencia Brasil)
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