terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A banalização da vida

Terça-feira, 19 de fevereiro de 2013.

Hospital Evangélico de Curitiba, referência no atendimento  a
 queimados, sob investigação da polícia por prática de eutanásia
(G1)
Não é de hoje que notícias mancham a imagem de hospitais tradicionais no Brasil. Aqui em Curitiba, a menos de três dias o Hospital São Vicente foi acusado de não prestar atendimento adequado a um ferido à bala que chegou para receber socorro urgente. A vítima era ninguém menos do que o ex-prefeito da capital, Saul Raiz, um senhor de 83 anos e de família tradicional e bem situada financeiramente. Hoje me surpreendo com um fato estarrecedor e que envolve uma instituição muito respeitada no país, o Hospital Evangélico de Curitiba, destacado pelo seu atendimento a pacientes vítimas de queimaduras. Está certo que o fato ainda está sob investigação. Nada foi comprovado, mas onde há fumaça há fogo, diz a máxima. A notícia que li hoje no G1 diz que a Polícia Civil de Curitiba realizou nesta terça-feira (19) uma operação para investigar mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, o segundo maior de Curitiba. Inclusive uma médica foi detida, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná. A polícia investiga a prática de eutanásia, que é a indução à morte com consentimento do paciente. Não há mais detalhes porque outras pessoas também são citadas no inquérito. A ação policial também apreendeu prontuários médicos e outros documentos relativos a internações e mortes de pacientes, de acordo com a Promotoria de Proteção à Saúde Pública do Ministério Público. O conteúdo não foi divulgado porque o inquérito está sob sigilo. Lamentável!


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