Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013.
Em uma sociedade consumista como a nossa, desde pequenos nos inserimos no contexto global: o desejo por coisas. Conforme crescemos, nossos desejos acompanham a mutação e se sofisticam. Até encarecem. Quantas vezes desejamos coisas ardorosamente e depois de possuí-las, até esquecemos que as tivemos. O tempo é cruel com nossos desejos. Se satisfeitos, os esquecemos, porém se não, nos percebem como pesadelos. A questão é a resposta de uma pergunta que geralmente não fazemos a nós mesmos: precisamos verdadeiramente daquilo que desejamos? E mais: os merecemos? Convido você a refletir um pouco sobre essas duas questões. E depois, comece a se questionar toda vez que surgir (e vão surgir) desejos de ter isso ou aquilo. E, se concretamente, pelo histórico consumista volúvel, os merecem. Você vai se surpreender com a conclusão. Mas, afinal, o comércio e a indústria precisam girar sua roda para garantir o emprego de milhões de trabalhadores. É o tal "círculo virtuoso da economia”. Enquanto satisfaz a ânsia de consumo gera emprego e sustenta milhões de trabalhadores e seus familiares. Mas, a que custo?
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