Segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013.
Decidi ir com um terno de linho em um casamento na bela cidade de Maringá, noroeste do Paraná. A temperatura na época por lá fazia em média 29 graus. Ao sair de Londrina, cidade a pouco mais de cem quilômetros da Cidade Canção, a temperatura estava em 28 graus. O carro com ar condicionado camuflou a real sensação térmica ao entrar na cidade onde o casamento aconteceria. Quando saí do veículo percebi uma virada no tempo. Coisa rara por lá. Mas aconteceu. Por incrível que pareça, a temperatura caiu bastante. Nunca havia passado tanto frio em minha vida. Nasci em Lages, morei em Porto União (SC) e Curitiba (PR), lugares tradicionalmente com temperaturas amenas. Acostumado a temperaturas abaixo de zero, fui passa frio logo em Maringá. Seria então consequência de uma escolha? De ter optado por um terno de linho e não me precavido com pelo menos uma jaqueta. Sim. Podemos errar como aconteceu comigo, porém sem culpa. O problema é quando há opções e abrimos mão delas. Temos a chance de escolher o caminho seguro, mas optamos pelo perigoso, assumindo os riscos. Daí, as conseqüências de nossas escolhas serão mais profundamente sentidas. Por isso, pense bem. Reflita. Não há razões para precipitações. Dê tempo ao tempo, afinal ele é o senhor da razão. O poeta e pensador Pablo Neruda já dizia que somos livres para fazer nossas escolhas, porém escravos de suas consequências.
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