Segunda-feira, 19 de fevereiro de 2013.
A fé sem obra é morta. O que verdadeiramente conta será sempre nossa
ação. De discursos bonitos o inferno está cheio, pois a vaidade e tudo que dela
gera é a grande armadilha na qual a maioria tropeça. Crer na Luz
Divina, ter fé na existência de Deus e atentar a tudo o que há para nos levar
até Ele será um importante passo para justificar nossa existência. Mas não se
esqueça: a busca pela Verdade gera conhecimento. Este, responsabilidade. Seres
responsáveis agem, tomam partido, saem do comodismo egocêntrico e fazem as
coisas acontecerem. Por isto é que acredito sim, que nenhuma crença é errada se
nos faz enxergar a verdadeira face do Criador.
Casamento e religião são duas instituições humanas, criadas para dar
referência às pessoas. A religião nos leva pela escolha a percorrer um caminho
estabelecido pelos dogmas de uma doutrina. O casamento, mais que a união de
duas pessoas é o estabelecimento e adequação destas com as leis e regras
pré-estabelecidas pelas convenções sociais. Já o amor é um sentimento. Eles
podem existir um sem o outro. Agora, o que não pode acontecer e geralmente
acontece é a confusão de valores do casamento com o sentimento de amor e da
religião com a fé. A fé sobrenatural livra o ser humano das imposições
religiosas. A fé vai além da religião. Ter fé é acreditar em algo (do latim
“fides”, que signifcia “ter confiança”). Enquanto a fé se divide em fé humana
(em si mesmo) e em fé divina (a crença em um poder criador), a religião se
utiliza da fé para se sustentar. Portanto, a religião precisa da fé para
existir. Geralmente as pessoas buscam algo em que acreditar. Já a fé, não. Ela
se sustenta independentemente de religião. Portanto é interessante pensar a
respeito e jamais confundir uma com a outra. Interessante só, não. Fundamental!
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