Quando vim de União da Vitória para Curitiba, em 1971, me matriculei no Cursinho e Colégio Barddal, na área de Ciências Humanas. No cursinho conheci meu professor de português e redação, o poeta Paulo Liminski. Depois de algum tempo, em conversa informal com Liminski, ele me chamou a atenção para alguns nomes e, entre eles, citou o trabalho do "Mazza" (como carinhosamente já o chamava), já que soube da minha vontade de ser jornalista. Foi a primeira vez que ouvi o nome deste talentoso e querido jornalista. Acompanho seu trabalho deste então. Assistia a seus comentários feitos no canal 12, antes mesmo de receber a programação da Globo que na época passava no canal 4 de Paulo Pimentel, onde arrumei meu primeiro emprego, naquele mesmo ano, como redator da Rádio Iguaçu. (É calmo o início da madrugada...com Ivan Curi, lembram?). Mazza naquele ano de 1971 trabalhava ao lado do Marassi e do Bitencourt no Jornal do Meio Dia do canal 12, que exibia uma programação independente. Gostava das "chamadas" produzidas e gravadas pelo Armando de Carvalho, hoje na CNT. Hoje junto ao não menos competente jornalista José Willle, ouço os comentários do Mazza na CBN-Curitiba. Os anos passam, os cabelos brancos chegam, mas com eles a sabedoria de uma pessoa simples, culta e verdadeiramente amiga. Parabéns Mazza, a "carcunda" até que mudou, mas seu sorriso demonstra que seu espírito, sua natureza espontânea, sua forma de ser e de se comunicar foram renovados de forma exemplar a todos nós. Se você cruzasse com um fã gaúcho, o Gaudêncio, que há muitos anos mora no Paraná, com quem trabalhei nos idos de 1971, certamente ouviria:
- "Bá Tchê, mas tu ainda és um guri!"
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