Quem dirige pelas ruas das grandes cidades, percebe a dificuldade que o motorista tem para se manter calmo. O trânsito é intenso e entre os inúmeros veículos que temos de passar ou cruzar, há aqueles conduzidos por motoristas que não respeitam a sinalização, enfim, a lei de trânsito. Este comportamento é a causa da maioria dos acidentes que acontecem nas ruas das grandes cidades. Curitiba não é diferente. Outro agravante: as motocicletas. Veículos menores, mais rápidos e mais fragilizados na hora de uma colisão. Mas, parece que os motoqueiros, pelo menos a grande maioria, não estão nem aí. A ousadia deles custa muitas vezes sua vida.
O site www.oestadodoparana.com.br trás uma reportagem de Flávio Laginski de mais um acidente envolvendo carro e moto, e é claro, o motoqueiro levou a pior. O acidente aconteceu hoje no início da tarde no bairro Capão Raso, em Curitiba, e resultou em morte. “O condutor da motocicleta, José Maria Coelho Neto, de 55 anos, colidiu com o Classe A de José Ribeiro do Nascimento, 58 anos, que cruzava a esquina das ruas João Rodrigues Pinheiro com a Atílio Brunetti. Coelho Neto, que trafegava em alta velocidade, bateu na lateral do carro. O impacto foi forte, cravando a moto no veículo e projetando o motociclista para o interior do automóvel, que morreu na hora. Ribeiro do Nascimento sofreu apenas escoriações. Ele diz que não teve tempo para nada. O motorista disse que parou na preferencial e esperou os outros carros passarem. Saiu devagar para cruzar a pista quando, do nada, sentiu o baque da batida. O motoqueiro , segundo o motorista do carro, não teve tempo para nada.”
Se você é motorista ou motoqueiro, deve atentar para este tipo de ocorrência. Se eu tivesse postado esta crítica ontem, as vítimas do acidente de hoje poderiam ter lido. Hoje, um deles não poderá ler mais. E amanhã?
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