Há alguns anos a Nestlé vem utilizando os poços de
água mineral de São Lourenço para fabricar água marca PureLife. Diversas
organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.
As águas minerais, de propriedades medicinais, e
baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas
doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos
laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos
médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo,
curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.
Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos
sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de
sua patente.
A desmineralização de água é proibida pela
Constituição.
Cientistas europeus afirmam que nesse processo a
Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação.
Em outras palavras, a PureLife é uma água química.
A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a
água, além de o estar esgotando por não obedecer às normas de restrição de
impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo
de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.
Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O
terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao
comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito
está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de
formação.
Dois poços já secaram. Toda a região do sul de
Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.
água mineral de São Lourenço para fabricar água marca PureLife. Diversas
organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.
As águas minerais, de propriedades medicinais, e
baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas
doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos
laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos
médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo,
curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.
Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos
sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de
sua patente.
A desmineralização de água é proibida pela
Constituição.
Cientistas europeus afirmam que nesse processo a
Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação.
Em outras palavras, a PureLife é uma água química.
A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a
água, além de o estar esgotando por não obedecer às normas de restrição de
impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo
de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.
Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O
terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao
comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito
está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de
formação.
Dois poços já secaram. Toda a região do sul de
Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.
Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença
estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.
Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa
das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas
frustradas junto ao governo e imprensa para combater o problema, conseguiu
apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a
Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ong verde ATTAC uniram esforços contra
a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.
Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses
grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente
mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar
imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço.
No dia seguinte, o governo de Minas (PSDB), baixou
portaria que regulamentava a atividade da Nestlé. Ao invés de multas, uma
autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio
internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso.
Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente vem ignorando o
caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de
vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão.
Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes,
do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama
que sofreu pressões do Governo Federal (PT), para calar a boca.
Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé
apoia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço.
Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com
o Fome Zero é outro caso sinistro.
A empresa, como estratégia de marketing, incentiva
os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome
Zero.
E qual é a real participação da Nestlé no
programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento.
Sim, a famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo
internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e
educadores para a substituição de leite materno por produtos Nestlé, em um dos
maiores crimes contra a humanidade.
A vendedora de leites e papinhas "substitutos"
estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero,
recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do
programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e
informação. Mais preocupante: o Governo Federal anuncia que irá alterar a
legislação, permitindo a desmineralização "parcial" das águas. O que é isso?
Como será regulamentado?
Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido
e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar a tal desmineralização
"parcial"? Além do que, "parcial" ou "integral", a desmineralização é combatida
por cientistas e pesquisadores de todo o mundo.
E por que alterar a legislação em um item que
apenas interessa à Nestlé?
O que nós cidadãos ganhamos com isso?
É simples, Sabemos que outras empresas, como a
Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes
áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa?
Uma vergonha !!!
Colabore. Transmita estas informações para outras
pessoas e não consuma o que prejudica a saúde.
Mais informações sobre o caso Nestlé em www.circuitodasaguas.org
1 comentários:
Olá. Gostaria de saber em qual artigo da Constituição está escrito que a desmineralização da água é proibida.
Grato,
Jefferson.
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