Quinta-feira, 31 de março de 2011
Dilma acabou não cumprindo toda a sua agenda devido ao falecimento de José Alencar |
Perto de completar 100 dias do governo com a maior base de apoio no Congresso desde a redemocratização, pelo menos na teoria, a presidente Dilma Rousseff confidenciou na quarta-feira (30) ao presidente português, Aníbal Cavaco Silva, ser obrigada a negociar com os parlamentares aliados "caso a caso", prática conhecida como "varejo" em votações importantes no Congresso.
Dilma estava sentada a cerca de um metro e meio do cercado reservado para cinegrafistas e fotógrafos. Enquanto Lula cumprimentava outros doutores da universidade, a presidente explicava a Cavaco Silva que mesmo sua base de 366 deputados e 52 senadores exige negociações constantes para aprovação de projetos de interesse do governo, como o valor do salário mínimo, por exemplo.
A dupla de presidentes conversava sobre a crise política e econômica que derrubou o primeiro-ministro português, José Sócrates. A perda de apoio da maioria no Parlamento e a rejeição do plano de austeridade prometido pelo país à Comissão Europeia levou o governo socialista a renunciar. Além disso, Portugal está prestes a receber socorro financeiro do Fundo Monetário Internacional. (O Estado de S. Paulo)
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