Quarta-feira, 30 de março de 2011
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| A preocupação de Requião é com a despolitização do processo eleitoral com a adoção de sistemas que descaracterizam o mandato parlamentar |
Na reunião da Comissão de Reforma Política de ontem, o senador Roberto Requião votou pela adoção do sistema proporcional com listas fechadas, paras eleições parlamentares. A proposta obteve nove votos, derrotando a adoção do sistema majoritário, o “Distritão”, votada por sete senadores, e vai ao plenário do Senado.
Embora tenha votado na proposta vitoriosa, o senador Requião deve apresentar em plenário a sua idéia de um sistema misto, com listas fechadas e listas abertas. A lista fechada seria montadas nas convenções dos partidos; na aberta, os candidatos disputariam diretamente o voto proporcional.
Assim, o eleitor votaria duas vezes, uma no programa partidário, representado pelos candidatos elencados na lista fechada, outra no candidato por ele escolhido, na eleição proporcional. O número de cadeiras do partido seria definido pelo voto na lista fechada.
A grande preocupação do senador paranaense é a despolitização do processo eleitoral, com a adoção de sistemas de descaracterizam o mandato parlamentar, transformando os deputados em despachantes de pequenas questões de suas bases eleitorais.
Já a adoção de listas fechadas, forçaria os partidos a adotarem programas políticos claramente definidos e a convencer os leitores a votarem em suas propostas. Seria, então, explica Requião, um voto programático, ideológico. Os candidatos eleitos na lista fechada seriam os guardiões das propostas partidárias.
Embora tenha votado na proposta vitoriosa, o senador Requião deve apresentar em plenário a sua idéia de um sistema misto, com listas fechadas e listas abertas. A lista fechada seria montadas nas convenções dos partidos; na aberta, os candidatos disputariam diretamente o voto proporcional.
Assim, o eleitor votaria duas vezes, uma no programa partidário, representado pelos candidatos elencados na lista fechada, outra no candidato por ele escolhido, na eleição proporcional. O número de cadeiras do partido seria definido pelo voto na lista fechada.
A grande preocupação do senador paranaense é a despolitização do processo eleitoral, com a adoção de sistemas de descaracterizam o mandato parlamentar, transformando os deputados em despachantes de pequenas questões de suas bases eleitorais.
Já a adoção de listas fechadas, forçaria os partidos a adotarem programas políticos claramente definidos e a convencer os leitores a votarem em suas propostas. Seria, então, explica Requião, um voto programático, ideológico. Os candidatos eleitos na lista fechada seriam os guardiões das propostas partidárias.
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