Sexta-feira, 25 de março de 2011
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O flagrante mostra eu com 22 anos me preparando para a apresentação do Correspondente GBOEx que tinha 4 edições diárias de 10 minutos cada: às 7:50, 11:50, 18:50 e 23:50. O correspondente marcou época e seguia a linha do da Rádio Gaúcha de Porto Alegre |
"Se você estiver em Cianorte, Pr., e sentir saudades de Curitiba, ouça a Clube, ela chega lá!"
Se você estiver em Paris, Nova Iorque, Londres, Sidnei, Otawa, Lisboa, Cidade do Cabo, Tóquio, e sentir saudades do Brasil, do Paraná ou de Curitiba, ouça a Clube, ela chega lá!"
Quando penso que hoje a Rádio Clube Paranaense não existe mais, fico bastante saudoso da época em que não tinha prá ninguém. Era a Bedois e as "outras". Tenho muito orgulho de ter feito parte da gloriosa história desta emissora. Aliás, não sei como neste Estado não existe um empresário da área da comunicação com sabedoria e talento para entender a força que tem esta marca. Em vez de nos limitarmos a pequenos espaços cedidos pela CBN e pela BandNews, deveríamos, isto sim, é comandarmos uma rede a partir da Clube AM e FM. O projeto é viável pois a marca é forte. Em Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro e Recife existem emissoras que como a Clube, foram poderosas no passado e hoje lutam com dificuldade diante da nova onda das redes, comandadas a partir de São Paulo. Se todas se unissem dentro de um mesmo projeto, sem dúvida poderiam ter mais chances com as poderosas concorrentes, Band e CBN. Estamos em um mundo globalizado e a partir da Internet, totalmente integrado ao imediatismo quando se fala em informação. Ou nos adaptamos, ou seremos engolidos por aqueles que já se integraram a ele. A Clube, aqui no Paraná é um dos muitos exemplos da realidade enfrentada pelas, outrora, grandes emissoras de comunicação.
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