Segunda-feira, 02 de maio de 2011
* Rossoni diz que não sabe de nada, que não viu nada e que não assinou nada. Mas como explicar que a senhora em questão, mãe de seu funcionário, tenha recebido por “estar” a serviço em seu gabinete R$ 331,5 mil em salários? O Sr. Daru não faria isso, sem o conhecimento do “Chefe”, afinal a relação é de absoluta confiança entre os dois, desde a época do fato (2003 a 2005). Afinal, Rossoni com o discurso moralizador conduziu Daru ao cargo de diretor administrativo da Casa. A impressão que fica é a consagração da velha máxima de que “a corda sempre arrebenta no lado do mais fraco”. Não será a demissão de Daru que colocará fim a esta questão. Você contrataria como gerente de sua empresa um cidadão que não sabe de nada o que acontece no seu departamento financeiro? Pois, então, este cidadão é nada mais, nada menos do que o presidente da Assembléia Legislativa do Paraná!
Baseado nessa denúncia do jornal gazeta do Povo, o Ministério Público (MP) do Paraná abriu nesta segunda-feira (2) uma investigação para apurar a informação de que a sra. Hellena Luiza Valle Daru - mãe de Altair Carlos Daru, ex-diretor administrativo da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) – era funcionária “fantasma” no gabinete do presidente do Legislativo, deputado Valdir Rossoni (PSDB). A suspeita de que Hellena Daru era funcionária fantasma da Assembleia surgiu após a própria idosa enviar uma carta à Receita Federal admitindo que nunca esteve na Alep e que não recebeu nenhum salário da Casa. Mesmo assim, documentos da Receita indicam que ela esteve registrada como funcionária entre janeiro de 2003 e junho de 2005 no gabinete de Rossoni. Ainda segundo o Fisco, a Casa depositou R$ 331,5 mil em salários numa conta do banco Itaú, cujo titular ainda não foi identificado. Um dos filhos de Hellena, Altair Daru, era funcionário do deputado Rossoni há cerca de 20 anos. Na última quinta-feira (28), ao ser questionado sobre o caso, o presidente da Assembleia demitiu Daru do cargo de diretor administrativo. Desde semana passada, o diretor-geral do Legislativo, Benoni Manfrin, acumula a função de diretor-administrativo. O substituto de Daru pode ser anunciado nesta semana. (Onda RPC)
A abertura de um processo para averiguar o “caso Daru” foi confirmada nesta segunda-feira pelo procurador-geral do MP, Olympio Sá Sotto Maior.
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