Quarta-feira, 05 de outubro de 2011.
“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á” |
Criação do Blog
A criação deste blog foi uma sugestão de meu filho que, aliás, ajudou-me a implantá-lo. Desde o princípio a intenção era deixar minha opinião sobre alguns fatos do dia a dia, selecionados nos inúmeros sites de notícia que a Internet disponibiliza. Mais ainda: expor meu pensamento sobre o relacionamento social e a importância do entendimento de cada um de nós sobre o que estamos fazendo aqui. E assim tenho feito, com a intenção de passar minha experiência vivencial aos meus seguidores, que hoje já ultrapassam mil acessos por dia. As notícias selecionadas servem principalmente para uma reflexão sobre o fato em si. Apenas estimulo esta reflexão. Longe de querer dar “conselhos” ou ser “dono da verdade”, apenas tenho a intenção de estimular a reflexão de cada um para fatos que dizem respeito à nossa vida em comunidade.
A enfermidade e a cura que mudou minha vida
Há 15 anos adoeci juntamente com meu filho. Ambos contraímos tipos diferentes de meningite. Fomos internados juntos, porém em quartos diferentes. Ele com um quadro mais grave que o meu, tanto que a princípio precisou ser isolado. Após 06 dias de internamento, felizmente ele recebia alta. Meu calvário apenas começava. Após mais alguns dias de sofrimento, não sabendo ao dormir, se acordaria na manhã seguinte, recebi uma visita. Esta pessoa, aliás, a única que teve a coragem de ir ao hospital me visitar, citou, na rápida conversa que tivemos, uma passagem da Bíblia, que nunca esquecerei. Quem quiser conferir é só procurar em Lucas, capítulo 11, versículos de 5 a 13:
“Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar;digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade. Por isso, vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe, uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” Lucas 11:5-13
Desta passagem do Novo Testamento me fixei no seguinte conteúdo, naquele momento de aflição: “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.”
Peça e receberá
Já se passavam 10 dias de minha convalescência quando ao sentir que não tinha mais forças para mais nada, dobrei os joelhos em meu quarto e pela primeira vez em minha vida conversei verdadeiramente com Deus. Até então repetia as rezas decoradas do catecismo, muitas vezes nem prestando atenção ao que estava dizendo. Naquela conversa que tive, pedi perdão de minhas falhas, agradeci por ter recebido a visita, dias antes, de uma Sua serva que havia me citado aquela passagem de Lucas, e baseado nela pedi que não me deixasse morrer naquele momento, pois tinha filhos pequenos para criar e tanta coisa ainda por fazer e crescer, principalmente no desenvolvimento espiritual.
Pedi e recebi
No dia seguinte acordei são, curado e convertido. A conversão nada mais é do que uma inversão de caminho. E, naturalmente passei a caminhar em outra direção, não tendo mais a captação de recursos materiais como principal meta de minha vida. Passei a primeiro entender e atender os ensinamentos que Deus através de Jesus Cristo deixou a toda a humanidade e as demais coisas me foram acrescentadas, como benção, como merecimento. O maior testemunho que dou a vocês que me lêem é este: estou há 10 meses desempregado e não tem faltado o pão em minha casa, nem recursos para viver confortavelmente. Mesmo sem emprego fixo, sempre aparece um trabalho para juntamente com minha esposa atender todos os nossos compromissos. Mesmo neste momento de expectativa por um trabalho fixo, não perdi a fé e tenho agradecido todos os dias a Deus pela Graça de entender Sua Palavra. Este entendimento tem sido minha força, a força de minha fé. Sei que cada um de nós deve justificar sua existência nesse mundo. Não importa se rico ou pobre. Cada um só dá o que tem, não em seu bolso, mas em seu coração. Assim justificamos nossa vida: utilizar o talento que recebemos para servir às pessoas, que também nos servem. É uma contrapartida permanente. Não se preocupando em primeiro lugar com o ter, mas com o ser e as demais coisas “nos serão acrescentadas”.
A condição de igualdade diante do Pai
Hoje quero deixar esta passagem muito importante em minha vida. Se no universo de leitores de meu blog, um tiver lido e entendido, me darei por satisfeito. Não se esqueça: pela fé, temos a mesma condição de “filhos” diante do “Pai” e nesta premissa, sabendo pedir, certamente seremos atendidos.
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