Sábado, 14 de janeiro de 2012.
O navio transportava 53 brasileiros, 47 passageiros e 6 tripulantes (Foto Luca Zennaro - 14.jan.12/Efe) |
Número de brasileiros no naufrágio é de 53, informa Itamaraty
O navio de luxo Costa Concordia, que naufragou na noite de sexta-feira perto da ilha italiana de Giglio, matando ao menos oito pessoas, transportava 53 brasileiros entre os 4.229 a bordo, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores. Desse total, havia 47 passageiros e seis tripulantes brasileiros. Anteriormente, o ministério havia informado que 46 brasileiros estavam no acidente. Segundo o Itamaraty, os 53 brasileiros foram identificados e retirados da área, na região da Toscana.
Imagem aérea cedida pelo governo italiano do cruzeiro Costa Concordia afundando na custa da Itália (4.jan.12/Guardia Finanza/Efe) |
O ministério disse ainda que a origem das informações, até o momento, é a "companhia de cruzeiros que organiza os resgate e distribui os resgatados pelos hotéis da região da Toscana, ao norte da Itália", informou o ministério pelo telefone. Parentes de brasileiros que estavam na embarcação podem ligar para a operadora Costa Cruzeiros para pedir informações sobre o acidente: 0/xx/112123-3673 ou 0/xx/11/2123-3679. Entre os mortos confirmados, há dois turistas franceses e um peruano, membro da tripulação, de acordo com a imprensa italiana. A equipe médica que realiza o resgate das vítimas afirmou que as três pessoas teriam se afogado. Os corpos se encontram no necrotério de Orbetello, próximo ao porto de São Stefano. O prefeito de Grosseto, Giuseppe Linardi, confirmou a morte de apenas três pessoas e afirmou que há 14 feridos.
Cruzeiro Costa Concordia fica inclinado após encalhar na ilha italiana Giglio (Foto Reuters) |
A empresa Costa Cruzeiros, dona do Costa Concordia, informou em comunicado neste sábado que oito pessoas morreram após a tragédia e ao menos 80 estão desaparecidas. Segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", 43 pessoas ainda permanecem desaparecidas.
Cruzeiro Costa Concordia fica inclinado após encalhar na ilha italiana Giglio (Foto Reuters) |
O Concordia fazia uma rota com duração de sete dias pelo mar Mediterrâneo, com escalas nas cidades de Savona (Itália), Marselha (França), Barcelona (Espanha) e nas italianas Parma, Cagliari e Palermo.
Imagem do buraco e de pedra na lateral do casco do cruzeiro Costa Concordia (Foto Reuters) |
Segundo a imprensa italiana, o navio começou a afundar após encalhar em um banco de areia. A empresa Costa Crociere destacou que "até o momento não é possível definir as causas do problema". O arquipélago onde está situada a Ilha de Giglio fica a cerca de 80 km de distância de Roma. Segundo relatos da imprensa europeia, após o encalhe da embarcação pequenas barcos tentaram a ajudar no resgate dos passageiros e tripulantes.
Vista do cruzeiro Costa Concordia inclinado em 80º na ilha italiana de Giglio (Foto Enzo Russo - 14.jan.12/Efe) |
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
Pedra aparece no lado danificado do cruzeiro Costa Concordia que passava pela ilha Giglio (Itália) (Foto Gregorio Borgia - 14.jan.12/Associated Press) |
De acordo com o site do Costa Concordia, a embarcação "era o maior e mais imponente navio de toda a frota Costa com 112 mil toneladas, mais de 500 varandas privativas nas 1.500 cabines". (Agencias internacionais/Folha Online)
Camareira de navio diz que resgate demorou 5 horas para chegar
Inés Montaño, uma camareira colombiana do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na noite de sexta-feira (13) em frente à costa da ilha italiana de Giglio, em Grosseto, disse neste sábado que o resgate demorou de quatro a cinco horas para chegar. A camareira contou à emissora colombiana "RCN" que no momento em que o navio encalhou ela estava trabalhando com outros membros da tripulação. "Nunca se espera viver uma coisa dessas. Não dá nem para explicar como foi", disse. Inés faz parte de um grupo de dez colombianos que estavam na embarcação. Todos estão bem e aguardam serem levados de volta para casa. (EFE)
1 comentários:
Com toda tecnologia existente em nossos dias coloco-me a pensar no drama vivido pelos passageiros quando o Titanic afundou,noite escura,frio congelante,sem equipamentos de segurança suficientes para todos e o pior,em alto mar,longe de tudo e de todos,a situação se repete em pleno seculo 21,claro que, com menos vítimas mas não tão importantes que as da época do Titanic afinal são vidas humanas,nós que trabalhamos com turismo lamentamos muito as perdas.
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