Sexta-feira, 13 de janeiro de 2012.
Depois de quatro longos meses de angústia, a esposa do engenheiro curitibano Renato Brandão, de 54 anos – desaparecido desde o dia 13 de setembro de 2011, após sair de casa com uma bicicleta Caloi 10 para passear -, mantém a esperança de que ele seja encontrado com vida. “Já chorei demais; Já me descabelei demais. Não posso me entregar e desabar porque senão todo mundo desaba em volta. Meus sogros precisam que eu seja forte; meus pais e minha filha também”, diz Míriam Weiss Brandão, de 44 anos.
O casal Brandão: 25 anos de convivência, 19 de casamento (Foto do arquivo da família) |
Ela sabe que todo o esforço precisa ser direcionado à campanha de divulgação do retrato do marido e das informações pessoais, para que o caso não caia no esquecimento. A imprensa, que tem colaborado bastante com a campanha desde o início, possui uma fome voraz de novidades e o passar do tempo não só aumenta o drama familiar, quanto esfria os ânimos das pessoas menos próximas. O pior que pode acontecer em uma situação assim é o caso cair na vala comum das “fatalidades”. Tanto para a divulgação quanto para o avanço nas investigações.
Por isso é que, enquanto milhões de pessoas brindavam a chegada do ano novo e teciam planos para o futuro junto com promessas de renovação e de mudanças, duas pessoas presas no passado, que ligaram uma espécie de piloto automático lá no dia 13 de setembro de 2011, quando se constatou o desaparecimento do engenheiro Renato Brandão, só perceberam que 2012 chegava pelos fogos de artifícios que explodiam na vizinhança. A esposa de Renato e a filha Thaís, de 14 anos, viraram o ano no Facebook, espalhando nas redes sociais uma única mensagem, que, no fundo, no fundo, queria dizer: “por favor, nos ajude a encontrá-lo”!
SERVIÇO: Renato Brandão usava camiseta básica de algodão da cor branca quando desapareceu, calção azul ou cinza, tênis branco e meia branca (com o nome da academia que eles frequentavam escrito nela), esticada até o meio da canela. Toda e qualquer informação que possa contribuir para solucionar o caso é bem-vinda. (Thea Tavares)
Contato: 041 3219 9700
Delegacia de Vigilância e Capturas
Contato: 041 3219 9700
Delegacia de Vigilância e Capturas
0 comentários:
Postar um comentário