Terça-feira, 10 janeiro de 2012.
Caminhando de mãos dadas, o casal segue rumo ao infinito... |
Acabo de chegar dos seis quilômetros diários de caminhada que faço todos os dias. Na maioria das vezes tenho minha esposa como companheira, em outras Simbad, meu fiel escudeiro, um de nossos sete cachorros. E durante a caminhada de hoje minha esposa e eu falávamos a respeito do sentimento de posse que as pessoas adquirem uma com a outra, quando casam. Com a maturidade e depois de idas e vindas de 23 anos de casamento, chegamos a conclusão de que este sentimento atrapalha por demais um casal, principalmente quando ainda carrega sobre si emoções e sentimentos imaturos. A partir daí o assunto fica colocado como um desafio a todos. Existe aqueles que conseguem superar este “gerador de crises” e hoje, investem na relação com doses equilibradas de respeito à individualidade tendo o diálogo como fonte para se eliminar qualquer possível desvio que um ou outro possa demonstrar. É normal. É humano. Aí estão: respeito, diálogo, companheirismo, doação e carinho, temperos para um delicioso prato que o casal necessita servir um ao outro, todos os dias. A dosagem da receita cada casal deve encontrar, conforme sua natureza, mas uma coisa é igual para todos: a necessidade de que o sentimento de amor seja compreendido, assimilado e preservado no dia a dia de sua convivência. Este sentimento não basta e nem sobrevive por si mesmo. Ele precisa sim de zelo, de cuidado, de amparo. E isso só se consegue com total desprendimento e naturalidade. Ninguém é dono de ninguém e entregar-se à relação deve ser um ato de absoluta naturalidade e equilíbrio. Só assim o casal conseguirá ser verdadeiramente feliz.
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