Domingo, 08 de janeiro de 2012.
Rafa, como era chamado pelos amigos morreu há dois anos e oito meses, aos 26 anos |
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Gilda Sousa Lucena: “Também espero (que a justiça seja feita), mas nem sei mais se a prisão do ex-deputado ameniza a dor, talvez justiça fosse por uma vida, talvez os 26 anos que o Gilmarzinho tinha, o Fernando Carli Filho trabalhasse em serviços sociais ajudando pessoas necessitadas e com esse convívio aprendesse um pouco mais o real valor de uma vida, seja de quem for inclusive a dele!”
Jorge Yared: Geralmente em situações como esta o arrependimento é importante, mas não basta. Bater para depois pedir desculpa não garante que a pessoa deixe de bater no futuro. É preciso algo mais contundente para que, enfim as demais pessoas entendam que matar no trânsito, da forma como aconteceu, é um crime tão grave quanto outro qualquer que atente conta à vida. É certo que quem assim procede não tem o desejo de matar alguém, mas assume o risco no momento em que conscientemente pisa no acelerador. Este gesto transforma um veículo em arma letal. Não será só com serviços comunitários que um gesto irresponsável como este terá uma punição exemplar. É um crime de morte e como tal deve ser tratado. Como disse na postagem anterior: a justiça não é para os mortos, mas para os que continuam vivos e à mercê deste exército de motoristas irresponsáveis que insistem diariamente em transformar seus veículos em armas letais. Ontem foram as vítimas já sepultadas. Hoje, milhares estão no caixão sendo velados e amanhã, quem será? É preciso uma reação urgente e pontual para salvaguardar a vida e nesse caso a justiça tem um papel fundamental: eliminar de vez a sensação de impunidade que infelizmente acontece quando alguém mata no trânsito e fica por aí, livre, leve e solto, como neste caso.
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