terça-feira, 20 de março de 2012

Loira curitibana, com vida dupla roubava e sequestrava em São Paulo escondida do marido


Terça-feira, 20 de março de 2012.
A bela curitibana Carina, casada e mãe de uma criança de dois anos participava
de roubos e seqüestros em São Paulo sem que o marido soubesse
(Foto Divulgação/Polícia Civil-SP)
A jovem Carina Vendramini, de 25 anos, loira, atendente de telemarketing, casada, mãe de uma filha, moradora de Curitiba, levava na verdade uma vida dupla. Carina é uma das integrantes da chamada “Gangue das loiras”, responsável por mais de 50 sequestros-relâmpago cometidos nos últimos cinco anos na capital paulista. Em um dos casos, elas gastaram mais de R$ 17 mil no cartão de crédito de uma das vítimas. Carina foi presa em seu apartamento em Curitiba, no dia 9 de março pela Polícia Civil de São Paulo, mas a prisão só foi divulgada nesta segunda-feira (19). Carina é casada, mãe de uma criança de 2 anos e realizada os crimes em viagens que fazia para São Paulo. Toda essa ação era feita sem que o marido soubesse. Ela já havia sido detida em 2008 por participação em roubo a condomínio, mas após ser libertada foi morar na Nova Zelândia, onde conheceu o marido, também brasileiro. Voltaram para o País e tiveram uma filha. 
(Foto Divulgação/Polícia Civil-SP)
A outra pessoa da família de Carina que sabia dessa vida dupla era a irmã, Vanessa Geremias Vendramini, que também fazia parte do grupo. Além de Carina e Vanessa, também integravam a quadrilha Wagner de Oliveira Gonçalves, que seria o líder, e sua mulher, Monique Ahoki Casiota, a única morena do grupo. Segundo depoimento de vítimas, os dois se chamavam de 'Bonnie' e 'Clyde' durante as ações, nomes do famoso casal criminoso norte-americano da década de 30. Franciely Aparecida P. dos Santos, Priscila Amaral e Silmara Lan eram as outras loiras do bando. De acordo com a investigação da polícia, a quadrilha migrou dos roubos de condomínios para sequestros relâmpagos. A ação sempre tinha como alvo mulheres, preferencialmente loiras, que eram surpreendidas perto de shoppings centers e estacionamentos. O chefe do bando agia ao lado de uma das mulheres, que abordava a vítima e a levava para o automóvel. Enquanto Gonçalves dirigia por ruas próximas, a 'loira', sempre bem vestida, realizava 'compras grandes' com o cartão de crédito em shoppings. Em uma das ações divulgadas pelo delegado, quatro tablets foram comprados de uma só vez. As vítimas eram escolhidas em razão daquilo que ostentavam. Geralmente tinham carros importados, mas nem sempre de luxo. A polícia informou ainda que em alguns casos havia violência. Mas sempre eram as mulheres que agrediam as vítimas, abordadas nas regiões sul e oeste de São Paulo, capital. Apenas Carina está presa. Os outros seis membros do grupo são considerados foragidos pela polícia. (Banda B)

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