Quinta-feira, 22 de março de 2012.
Coitada da sociedade que basear neste conceito o principal de seus valores. Viverá à sombra dele! |
Perguntas que precisam ser respondidas por todos os brasileiros neste momento. O que ocorre no Rio de Janeiro não é novidade para o Brasil. Aqui no Paraná e, em São Paulo há situações bem parecidas. As indagações feitas acima não são fáceis de serem respondidas dentro de conceitos de filosofia, religião, direito e sociologia. Mas, em se tratando de Brasil e mais particularmente do Rio de Janeiro a grande maioria dos brasileiros tem a sensação de que tudo seria facilmente explicado pelo poder aquisitivo das partes envolvidas. A Justiça julga conforme o que reza a lei e decide segundo as provas estabelecidas no inquérito policial. Já quanto a este procedimento, os valores da vida e da liberdade são estabelecidos, esta é a sensação, segundo o poder aquisitivo do envolvido, em um ou em outro caso. Desde o começo esta história começou a apresentar todo um procedimento para livrar o jovem milionário de qualquer chance de ao menos ser indiciado, muito menos preso. O delegado não indiciou o motorista que atropelou e estraçalhou o ciclista. Fala-se que ele desenvolvia uma velocidade compatível com o local. Os estragos no carro, na bicicleta e na vítima apontam outro entendimento. Também está confusa a localização (não se sabe onde foram parar) dos veículos envolvidos, carro e bicicleta, nem onde estão as testemunhas oculares do atropelamento. No dia houve quem afirmasse que o carro pegou o ciclista no acostamento. Hoje já se afirma que o ciclista atravessava “inadvertidamente” a pista e que a polícia mandou fazer “exame de dosagem alcoólica no morto”. Culpar a vítima não é novidade. Será, sem dúvida, a atitude daqueles que erram e não assumem as conseqüências de suas atitudes. Deles e de todos os que ficam de seu lado, por amor ou por dinheiro mesmo. É lamentavelmente uma vergonha humana em nível de Brasil e mais particularmente de Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo, aonde casos semelhantes vêm sento tratados. Mas, é preciso que essas questões nunca sejam esquecidas por todos que precisam encontrar as verdadeiras respostas e lutar por elas, sempre: Quanto vale uma vida? Quanto vale a liberdade? Quanto vale a Justiça?
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