Domingo, 27 de março de 2011
Dentre as crianças com idade de 5 a 12 anos, geralmente 12 a 40% delas apresentam pelo menos uma vez na vida um episódio de sonambulismo |
O sonambulismo é um distúrbio benigno que ocorre com algumas pessoas. Em síntese, o sonâmbulo exerce algumas funções, como falar, andar, abrir portas e janelas, enquanto dorme. Cientificamente falando: o sono tem 5 estágios nos quais a cada estágio as ondas cerebrais diminuem de intensidade até atingir um profundo nível de relaxamento. No caso dos sonâmbulos estas ondas são irregulares, o que acaba por não desligar completamente a região do cérebro responsável por nossas funções motoras. A região do cérebro responsável pela consciência (o hipotálamo) fica quase inativa. Isto explica porque normalmente as pessoas sonâmbulas não lembram de quase nada que fizeram.
Quais as causas do sonambulismo?
O sonambulismo e os terrores do sono podem ser desencadeados por vários distúrbios médicos gerais, psiquiátricos e neurológicos, como apnéia do sono obstrutiva, movimentos periódicos das extremidades, crises noturnas, doença febril e uso ou abuso de álcool. Outros fatores de risco incluem privação do sono, gravidez, menstruação e medicamentos específicos, incluindo psicotrópicos (carbonato de lítio e agentes com efeitos anticolinérgicos). Relatos de casos confirmados polissonograficamente indicam que a maioria dos casos em adultos não é relacionada causalmente a um distúrbio psiquiátrico, embora o estresse possa ter seu papel contribuinte.
Incidência do sonambulismo nas pessoas
Dentre as crianças com idade de 5 a 12 anos, geralmente 12 a 40% delas apresentam pelo menos uma vez na vida um episódio de sonambulismo. Já com os adultos, a ocorrência cai para 2 %.
Qual o tratamento para este distúrbio?
O sonambulismo e os terrores do sono, especialmente em crianças, geralmente não precisam ser tratados, a não ser pela identificação e minimização dos fatores de risco. No entanto, em casos envolvendo traumatismos relacionados ao sono (geralmente em adultos), é necessário farmacoterapia, que pode salvar a vida. Daí, então, é necessário acompanhamento especializado.
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