Quinta-feira, 14 de abril de 2011.
Brasil não aceita atrelamento a conceitos firmados no pós-guerra |
A declaração dos líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que se reuniram nesta quinta-feira na China, defendeu de maneira expressa a necessidade de reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), na primeira vez em que o nome da instituição apareceu em um comunicado do bloco. Os documentos anteriores falavam de maneira genérica de reforma da ONU, sem fazer referência ao Conselho.
A mudança ocorreu por pressão da delegação brasileira, que enfatizou a necessidade de avanços na linguagem em relação à última declaração, divulgada no Brasil no ano passado. "A reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança são essenciais. Não é possível que, ao iniciarmos a segunda metade do século 21, nós ainda estejamos atrelados a formas institucionais erguidas no pós-guerra", afirmou a presidente brasileira, Dilma Rousseff, em sua estreia em grandes fóruns internacionais e provavelmente querendo se referir à segunda década do século 21. (Agência Estado)
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