sexta-feira, 15 de abril de 2011

Granizo danifica fábrica e veículos da Renault/Nissan. Os milhares de veículos atingidos não serão vendidos como “novos”


Sexta-feira, 15 de abril de 2011.
Fábrica da Renaut/Nissan atingida pelo granizo
A forte chuva de granizo em Curitiba e região no último sábado atingiu em cheio a fábrica da Renault/Nissan, em São José dos Pinhais, um dos municípios mais afetados. As pedras de gelo, que chegaram a ter o tamanho de um palmo, avariaram parte do telhado da fábrica de veículos utilitários da montadora. Para garantir a segurança dos trabalhadores e consertar a estrutura danificada, a empresa suspendeu a produção nos dois primeiros dias desta semana. Segundo a Renault, o problema já foi solucionado de forma definitiva e os funcionários retomaram o trabalho na quarta-feira.

Milhares de carros no pátio tiveram capô e teto avariados
Além do telhado da fábrica, os automóveis zero quilômetro que estavam estacionados nos três pátios descobertos da Renault/Nissan foram avariados pelas pedras de gelo. O número de veículos afetados pode chegar a 9 mil, e a montadora já estaria negociando a contratação de empresas especializadas em funilaria – os chamados “martelinhos de ouro” – para consertar os carros atingidos pelo granizo. A montadora negou que a quantia se aproximasse de 9 mil. Mas não soube informar a quantidade exata, uma vez que o balanço dos estragos ainda não teria sido concluído, nem tampouco a quantidade de vagas descobertas dos pátios da fábrica. A empresa avisou também que, mesmo após o conserto, os veículos avariados não serão vendidos como “novos”, mas não soube informar o que fará com eles. Em 2010, a fábrica de São José dos Pinhais produziu 190,6 mil automóveis e utilitários das marcas Renault e Nissan, quase 16 mil por mês.

* Seria interessante que as Companhias Nissan e Renault colocassem mais às claras esta questão, identificassem os veículos com acompanhamento da imprensa e os colocassem em um Feirão. Tomando esta atitude as montadoras estariam evitando um prejuízo ainda maior: a desconfiança de futuros clientes em relação ao estoque atingido ser colocado à venda como "novo".

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