quinta-feira, 14 de abril de 2011

Na gestão de Requião, atriz de filmes eróticos também foi nomeada para cargo público. E, exemplarmente, não houve censura


Quinta-feira, 14 de abril de 2011.

Requião, com Letícia Sabatella e Ittala Nandi,
no festival de cinema do Paraná
Íttala Nandi, atriz de filmes “calientes” foi nomeada para cargo público no Paraná, participou várias vezes da Escolinha de Requião e ninguém falou, nem fez nada. E, é claro, nem poderia ter sido feito. Afinal, ela, Íttala Nandi, é atriz. Mas, porque é que com o coitado do Valter Pagliosa a ação e reação foram diferentes. Muito me estranha, e compartilho do mesmo pensamento de Reinaldo Bessa, que escreveu sobre este assunto em sua coluna na Gazeta do Povo de hoje, que logo o ex-governador Roberto Requião tenha levantado esta questão, pois foi ele quem nomeou a Ítala, demonstrando à época não ter nenhum “preconceito artístico”. Na verdade, imagino que Requião apenas estava tirando uma “casquinha” de Beto Richa, que caiu muito inocentemente na armadilha. Agora, terá todo o meio artístico brasileiro contra ele.


 Ittala Nandi, antes e depois:
atriz como sempre.  E qual é
o problema?
Reinaldo Bessa lembrou em sua coluna na Gazeta do Povo que “ninguém questionou a nomeação da consagrada e premiada atriz Ittala Nandi para coordenar a Escola Superior Sul-Americana de Cinema e TV do Governo do Estado – criada por Requião – levando em conta seu vasto currículo cinematográfico e televisivo. Enquanto ocupou o cargo de confiança, o fez com competência e dedicação, frise-se. No passado, Ittala atuou em mais de duas dezenas de filmes nacionais. Eis alguns títulos, a partir de uma rápida consulta ao Google: América do Sexo, 1969; Os Homens que eu tive, 1973; Pecado na Sacristia, 1975; Noite sem Homem, 1976; Amor e Traição, 1979; Luz del Fuego (neste, parte do elenco atuava mais sem roupa do que vestido) e O Homem do Pau Brasil, ambos de 1982. Entre as inúmeras peças que fez no teatro, uma delas foi Fico nua, em 1978. Sem contar o ensaio para a Playboy no auge da plástica."
Pagliosa merecia?
Já o coitado do Valter Pagliosa teve uma única atução em filme erótico: “A outra metade”.  E, mal sabia ele que, anos mais tarde, esta sua atuação lhe custaria o emprego de chefe do IAP em Cascavel. Sua exoneração pegou mal, muito mal para o governo Beto Richa. Exonerado deveria ser o "amigo da onça" que aconselhou Richa a tomar tal atitude.



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