Segunda-feira, 02 de maio de 2011.
Com ferimentos leves causados por escoriações, o cantor Marrone, da dupla sertaneja Bruno e Marrone, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em observação, no Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
O primo de Marrone e secretário, Jardel Alves Borges, corre o risco de morrer. Alegando pedidos de familiares, o hospital se recusou a passar informações sobre a saúde de Borges, mas a assessoria da dupla sertaneja informou que ele apresentou fraturas expostas e traumatismo craniano, o que levou a equipe de médicos a sedá-lo.
O cantor e o primo dele ficaram feridos na queda de um helicóptero, nas proximidades da cabeceira da pista do Aeroporto Professor Eribelto Manoel Reino, em São José do Rio Preto, a 440 quilômetros de São Paulo. O acidente ocorreu por volta das 14h40, quando o aparelho apresentou problemas depois de ser abastecido no aeroporto.
O piloto, Almir Carlos Bezerra, tentou fazer a aeronave retornar à pista, mas não conseguiu. Segundo testemunhas, o helicóptero perdeu altura e bateu numa árvore, caindo nas dependências do Recinto de Exposições de Rio Preto, a 500 metros da pista do aeroporto. Ainda de acordo com testemunhas, Marrone saiu caminhando do helicóptero.
Bezerra teve a perna esquerda decepada na altura da canela e os médicos tentavam a reconstituição, em cirurgia, na Santa Casa de Rio Preto. O hospital informou que o piloto, que estava consciente após o acidente, não corre risco de perder a vida. A cirurgia de reconstituição terminou agora à noite.
A assessoria do cantor informou que Marrone viajava para São Paulo depois de um show aqui em Curitiba, para visitar a filha recém-nascida. Marrone, cujo nome verdadeiro é José Roberto Ferreira, havia comprado o helicóptero porque tinha medo de voar de avião e por isso seu colega, Bruno, não se encontrava com ele pois deixou Curitiba num voo convencional e estava em Uberlândia (MG), onde mora.
Uma equipe da 4.ª região do Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Seripa-4), da Força Aérea, investiga as possíveis causas do acidente com o aparelho. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que as investigações têm apenas objetivo de prevenir novos acidentes e que, por isso, não tem prazo para serem concluídas. (Agência Estado)
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