Segunda-feira, 02 de maio de 2011.
Jair Cézar (PSDB), Denílson Pires (DEM) e Professor Galdino (PSDB) foram os três que retiraram o apoio à instalação da CPI. Eu Jorge Yared Filho, cidadão e eleitor curitibano me envergonho desta atitude de vocês. Se depender de meu voto, vocês não se elegem nem para fiscal de galinheiro. Aliás, o eleitor curitibano deverá acompanhar atentamente o comportamento de determinados vereadores e sacramentar suas saídas da Câmara nas próximas eleições. Dizem que cada povo tem o político que merece e Curitiba não merece muitos dos vereadores que aí estão, a enganar e a trair os eleitores que neles confiaram, principalmente na nobre missão de fiscalizar os atos do Executivo. E não serem subservientes a ele. É uma vergonha. Uma palhaçada que não tem tamanho. E a pergunta que fica e precisa ser respondida: porque Luciano Ducci tem tanto receio desta CPI? Quem não deve, não teme, Luciano! Fidelidade tem limite! Esta posição, já me pronunciei antes, poderá custar a sua eleição, ano que vem. É pura munição para um adversário que vem com tudo e hoje lidera as pesquisas: Gustavo Fruet, que certamente não deixará passar esse assunto em branco.
Notícia da Gazeta Online: "Três vereadores de Curitiba que haviam assinado o pedido para a instauração da CPI dos radares retiraram as assinaturas nesta segunda-feira (2). Jair Cézar (PSDB), Denílson Pires (DEM) e Professor Galdino (PSDB) foram os três que retiraram o apoio à instalação da CPI. No dia 27 de abril, o prefeito Luciano Ducci (PSB) solicitou ao presidente da Câmara, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), um representante para compor o Grupo de Trabalho Técnico e Jurídico, coordenado pela Urbanização de Curitiba (Urbs), para atuar no processo de rescisão contratual com a Consilux, empresa que prestava os serviços de fiscalização com radares. Um dia depois, Derosso nomeou Jair Cézar para a função. Nesta segunda-feira, Cézar solicitou a retirada do nome no pedido de instalação da CPI por entender que “não seria ético atuar em duas frentes de trabalho para o mesmo fim”. Segundo o vereador, a decisão ocorreu para que “haja plena liberdade nas ações de trabalho” que ele vai realizar no grupo e para os membros da CPI proposta. Para o vereador Algaci Túlio (PMDB), a situação ilustra uma “submissão total” do Poder Legislativo de Curitiba ao Executivo. Ele confessou que o recuo dos vereadores fará com que dificilmente a CPI saia do papel. Mesmo assim, o requerimento pode ser assinado a qualquer momento. A CPI pode ser aberta assim que reunir as 13 assinaturas mínimas necessárias."
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