Quarta-feira, 08 de junho de 2011.
Dia feliz e de comemoração dupla para Orlando Pessuti: um apadrinhado seu chega ao Senado (Sérgio de Souza), no lugar de Gleisi Hoffmann, e ele próprio, nomeado para um cargo federal |
Eleito vice-governador do Paraná em 2002 e reconduzido na mesma posição em 2006, Pessuti sucedeu o senador Roberto Requião (PMDB-PR) à frente do governo do Paraná em 2010, quando o então governador renunciou para concorrer ao Senado. O PMDB vinha cobrando um lugar no governo para Pessuti, que desistiu da reeleição no ano passado para viabilizar a aliança de PMDB e PT em torno da candidatura de Osmar Dias (PDT). A desistência de Pessuti teve a interferência do próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em favor de Dias.
A intenção da aliança era dar um palanque forte para a então candidata à Presidência Dilma Rousseff no Paraná, Estado com forte influência tucana sobre o eleitorado. Dias foi derrotado pelo atual governador, Beto Richa (PSDB), mas a coalizão deu bom desempenho eleitoral a Dilma no Paraná e viabilizou a eleição para o Senado de Requião e da nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), esta última recordista de votos.
Curiosamente, a nomeação de Pessuti assinada pela presidente Dilma figura no Diário Oficial de hoje logo abaixo da de Gleisi para a Casa Civil. A indicação de Pessuti para um cargo federal era um pedido do próprio vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). O ex-governador foi sondado para uma posição em Itaipu, mas acabou ficando no BNDES. (Agência Estado)
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