Quarta-feira, 14 de março de 2012.
A profissão de “cuidadora” é fundamental para pessoas que precisam de cuidados especiais para atividades corriqueiras do dia a dia |
Ai que nojo! Expressão comum de quem não tem disposição nem estômago para cuidar de uma pessoa enferma que, prejudicada em sua capacidade motora, precisa de cuidados permanentes, como uma criança recém-nascida. Acompanhei a conversa de duas pessoas que fazem um curso de “cuidadora”, aquela pessoa preparada para dar assistência a enfermos ou idosos que têm dificuldade de locomoção e cuidar de si nos afazeres básicos dia a dia. Não conhecia essa profissão, mas existe e é muito importante. Tive a curiosidade de me informar sobre ela e percebi que para exercer essa atividade o profissional precisa ter um predicado fundamental: amar desprendidamente o próximo a ponto de não sentir nojo, nem repulsa de ter que limpar suas fezes, vômitos, urina, etc...De fazer curativos, de mexer com pus, catarro, sangue e sujeiras impregnadas. Pessoas com seqüelas de um AVC, por exemplo. Acredito que tem muita gente que pelo simples fato de ler o que escrevi já faz careta. Não é fácil, meus amigos! Por isso que faço uma homenagem a todos os profissionais que no dia a dia cuidam de pessoas enfermas ou não, que necessitam de um acompanhamento permanente em atividades corriqueiras como andar, passear, comer, tomar banho, se arrumar, se virar na cama, etc...Parece fácil para quem não tem problema, mas tente se arrumar imobilizando um dos braços, uma das pernas ou vedando os olhos. Meu reconhecimento aos “cuidadores”, profissão por demais útil e importante dentro do contexto social. Que Deus os abençoe!
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