sábado, 17 de março de 2012

Mistério persiste: Desaparecimento de curitibano em balneário catarinense completa dez dias


Sábado, 17 de março de 2012.
Secretaria de Segurança do Paraná deveria intervir junto à catarinense
para tirar esta estória a limpo (Foto do Arquivo da Família)
Quando um brasileiro sofre uma injustiça no exterior, nós aqui no país esperamos uma pronta intervenção do governo brasileiro para mostrar lá fora que nos preocupamos com os nossos. Se nós não damos importância à nossa gente, como esperarmos que os estrangeiros a dêem. Esta mesma situação vale para o caso do desparecimento do curitibano e paranaense Danilo Jacomini Pitol. A secretaria de Segurança Pública do Paraná deveria já ter entrado em contato com os catarinenses no sentido de cobrar mais empenho ou clareza nas informações sobre este caso. É preciso que os catarinenses entendam que aqui damos importância aos nossos, onde quer que estejam. 
Notícia que motivou o comentário
O desaparecimento do curitibano morador em Pinhais, região metropolitana, Danilo Jacomini Pitol, de 32 anos, completou dez dias neste sábado (17). O superintendente de uma multinacional foi à praia de Ferrugem, no município de Garopaba, em Santa Catarina, passar férias, e não foi mais visto. Isso aconteceu depois dele ir tirar uma foto da praia em cima de um morro. Há dois dias, a reportagem da rádio Banda B aqui de Curitiba tenta contato com o delegado Luiz Carlos Cardoso Jeremias Filho, responsável pelo caso, sem sucesso. Ontem, a reportagem foi informada que Jeremias Filho estava num trabalho de campo, possivelmente relacionado ao caso de Danilo. Entramos em contato com a família que disse não ter novidade sobre o caso. Momentos depois, em nova ligação à polícia, a reportagem foi avisada que o delegado estava viajando. Já na manhã de hoje, em novo contato com a delegacia de Garopaba a informação persistia: o delegado não estava. Questionado sobre o caso de Danilo, o plantonista foi sucinto: “nenhuma pista”. Com a mudança da maré, existia a expectativa da hipótese de Danilo ter morrido afogado (principal linha de investigação da polícia) ser confirmada. Entretanto, o corpo do rapaz não foi encontrado e o mistério no caso aumenta.
Versão da família
A família de Danilo acredita na hipótese de crime e ainda diz que foi mal tratada pelos moradores de Garopaba (SC). A tia de Danilo, Nádia Furlan, contou que a família fazia varreduras nos morros em busca do corpo do rapaz, quando foi “convidada a se retirar” pela comunidade. “Eles alegam que estávamos fazendo um agito na praia, que é um local que não tem violência”, disse. Na ocasião do desaparecimento, Danilo carregava uma máquina fotográfica de cerca de R$ 5 mil, o que leva a família a crer que pode se tratar de um assalto. “Existe está hipótese e no começo a polícia trabalhava com ela. O que nos pega de surpresa é que um depoimento feito cinco dias depois muda totalmente o rumo das investigações”, protestou Nádia.
Depoimento de surfista
O depoimento ao qual a família se refere é o de um surfista, feito quatro dias depois do desaparecimento. Em entrevista à Banda B, o delegado Jeremias Filho foi questionado sobre a demora dos surfistas em terem prestado depoimento. Ele deu sua versão. “O comandante do Corpo de Bombeiros nos passou esta informação na segunda-feira (12) e confirmou que surfistas teriam visto este homem naquele dia, na hora aproximada, caindo na água. Como não encontraram o corpo, acharam que ele tinha saído sozinho do mar. Quando viram as informações na mídia, procuraram a polícia”, ponderou  (Banda B)

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More