quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Irresponsabilidade no trânsito neste domingo, dia 20 de fevereiro, termina em morte. Culpa ou Dolo?


Peço atenção especial para o desabafo de meu irmão, Gilmar Yared, pai de Gilmar Raphael, uma das vítimas do ex-deputado Carli Filho. Em seguida, uma reportagem de Mara Cornelsen, do Paraná Online que corrobora exatamente com o conteúdo do desabafo de Gilmar. A reportagem é atual e mostra como, depois de quase dois anos da morte de meu sobrinho, mais pessoas e jovens estão morrendo em eventos semelhantes. Observem que não usei a palavra "acidente" para descrever o ocorrido. Isto não é acidente. Um acidente é um evento indesejável e inesperado que causa danos pessoais, materias (danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional. Exemplos físicos incluem colisões e quedas indesejadas, lesões por tocar em algo afiado, quente, elétrico ou ingerir veneno. Um albaroamento por trás, em alta velocidade, não dando a vítima chance de se defender, e provocado por um motorista bêbado, imputa ao condutor do veículo causador não a simples culpa por um "acidente", mas por um crime covarde, estúpido e irresponsável determinante para a classificação de dolo (eventual), isto é, quando o agente provocador prevê a possibilidade de um acidente, mas continua a agir levianamente, colocando em risco tanto a vida de terceiros, quanto a sua própria vida. É o caso do evento protagonizado por Carli Filho e mais recentemente, o deste domingo, dia 20. provocado por Paulo Romaniow Júnior. Não foram os únicos. Existem milhares deste tipo e ninguém faz nada para endurecer e objetivar a lei na punição imediata dos causadores das mortes.
O desabafo de Gilmar e a reportagem da Mara estão postados logo abaixo.

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