Richa ouve atentamente as reivindicações dos trabalhadores. E agora? |
Nesta quinta, o governador lança em Londrina, o Paraná Competitivo, programa que pretende atrair empresas para nosso Estado e a partir daí fomentar o desenvolvimento, a geração de emprego e principalmente a arrecadação de impostos. Mas, para ser “competitivo”, o governo precisaria oferecer “algo mais” aos empresários em relação aos Estados concorrentes, notadamente Minas, Rio e São Paulo. E agora? Que fórmula mágica seria esta que contemplaria “gregos e troianos”. Como isentar de impostos as empresas e fomentar o desenvolvimento? Como atrair as empresas com a política do salário mínimo regional paranaense, atualmente em 663 reais? Hoje inclusive, confesso que fiquei a imaginar a “saia justa” de Richa, ao receber a Força Sindical em Palácio, exatamente para discutir o índice de reajuste do mínimo do Estado que, segundo os sindicalistas, deveria oscilar entre 6 a 10 por cento. Semana passada o governador disse em alto e bom som que este vai ser o melhor governo para os empresários da história. Os empresários aproveitaram a declaração e já deram o recado, mostrando-se “temerosos” com o novo reajuste do mínimo regional, lembrando, como sempre, as indesejadas demissões. Governar seria a arte de servir a “dois senhores”? Não creio. Richa vai ter de tomar uma posição. Ou agrada um, ou agrada o outro. Meio termo nesta questão, não existe. Mas, ele já deu o recado no encontro com a Força Sindical, que representa 108 sindicatos paranaenses: “Vamos buscar uma solução equilibrada!”. Quer dizer, não bateu o martelo em favor dos trabalhadores como acontecia em encontros semelhantes na época de Requião. Os sindicalistas vão entender o que estou dizendo daqui a alguns dias. O primeiro de maio deixará de ser festivo como era, e passará novamente a cumprir, no calendário, uma data de protesto!
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