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Salário mínimo do governo não é razoável, diz Requião |
A bancada inteira do PMDB na Câmara votou de acordo com a proposta governista de salário mínimo de R$ 545,00, aprovada com folga. Já essa fidelidade não será mantida na votação do Senado, exatamente uma semana depois. A votação da matéria está prevista para depois de amanhã, quarta-feira , em plenário e o Senador Roberto Requião, por exemplo, declarou em entrevista ao Terra Magazine que no Senado ela não será 100%. O ex-governador paranaense afirmou que, por coerência, discorda do valor defendido pelo governo, que é a menor das opções. Requião lembrou que enquanto governador do Paraná estabeleceu um mínimo regional de R$ 765,00. Requião contou que deve se alinhar ao senador Paulo Paim, do PT gaúcho, que provavelmente apresente uma emenda de R$ 560,00. De qualquer forma, acredita que seja ratificado com tranqüilidade o salário mínimo endossado pela Câmara, de R$ 545,00 no atendimento a presidente Dilma. Valor que ele não acha razoável. (Do Terra Magazine)
* Sejamos sinceros, tendo em vista que o trabalhador brasileiro precisa se alimentar, estudar, pagar contas, se vestir adequadamente entre outras coisas, este novo valor, R$ 545,00, não paga nem uma sexta básica para uma família de cinco pessoas, não é mesmo? Na hora da votação, sindicalistas deram as costas ao plenário, mas na verdade foi o governo que deu as costas para o movimento sindical que lutava por um mínimo de R$ 600,00, mas que diante das circunstâncias até aceitava R$ 560,00. Mas tal não aconteceu na Câmara e também não ocorrerá no Senado. Leiam matéria logo abaixo.
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