segunda-feira, 11 de abril de 2011

Diretor da escola tenta evitar saída de alunos depois de massacre. Dois avós, responsáveis, foram hoje tentar a transferência de seus netos


Segunda-feira, 11 de abril de 2011.
"Vamos convencê-los de que não conseguiremos nos reerguer
sem eles. Uma escola só existe se tiver seus alunos e nossa 
intenção é montar aqui um quartel-general, uma base de
esperança", Luiz Marduk, diretor da Escola Municipal Tasso 
da Silveira
A aposentadoria prevista para o fim deste ano já está suspensa e o diretor da Escola Municipal Tasso da Silveira, Luiz Marduk, de 55 anos, assume agora um dos desafios mais importantes de sua vida: evitar o êxodo dos alunos aterrorizados pelo massacre na escola de Realengo, Zona Oeste do Rio. Pai de um menino de 12 anos que também estava no colégio, ameaçado pela fúria do atirador, Luiz diz que está sendo muito difícil enfrentar essa dor, mas que encontra forças no carinho que recebe da comunidade escolar. No domingo, o diretor recolheu cada mochila colorida e caderno rabiscado espalhados nas salas pelo desespero que tomou conta do colégio na quinta-feira e participou de um novo abraço à escola, que será reaberta no dia 18. A escola continua fechada, e o acesso só é permitido a professores e funcionários. Pela manhã, dois responsáveis foram à escola pedir a transferência dos netos, mas ouviram do porteiro que talvez não fosse possível conseguir o documento nesta segunda-feira. (Agência Estado)

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