segunda-feira, 30 de maio de 2011

O partido que receber Gustavo assume a prefeitura em 2012. Osmar sabe disso e diz que Fruet tem todas as condições de vencer no PDT


Segunda-feira, 30 de maio de 2011.
Já escrevi em outras oportunidades: esta é a eleição do Gustavo. É claro que se sair por um partido melhor estruturado nas zonais curitibanas, o caminho será percorrido com mais facilidade. Não dá para entender o posicionamento do PSDB paranaense (o do governador a gente entende, mas ele não é dono do partido). Perder um candidato com a densidade do Gustavo mostra porque é que o PSDB pula, esperneia, arma, mas, não consegue baixar nem a popularidade de Lula, e agora, nem  a de Dilma. Gente, é preciso coerência. O eleitor não é mais inocente para as artimanhas do jogo político. Se o PSDB não quer, há quem queira. E o partido estruturado nas zonais curitibanas que receber Gustavo, comandará a prefeitura a partir de 2012, fiquem certo disso! E Osmar Dias que não é bobo nem nada sabe disso. Leiam a matéria do Paraná Online de hoje:

"O presidente estadual do PDT e vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, afirmou que, se ingressar no partido, o ex-deputado federal Gustavo Fruet tem a garantia da candidatura a prefeito e o comando da sigla, em Curitiba. "Nós já o convidamos três vezes. Estamos aguardando a resposta", disse Osmar, informando que os convites também partiram do ministro do Trabalho e presidente licenciado do partido, Carlos Lupi.
Gustavo está começando uma rodada de negociações com o PDT e PMDB, no intuito de abrir caminhos se deixar o PSDB, onde não está encontrando apoio suficiente para assegurar sua participação na disputa do próximo ano. Gustavo tem conversado com vereadores do PDT em Curitiba, que estão na base de apoio do prefeito Luciano Ducci, que poderá ter o apoio dos tucanos na tentativa de reeleição, no próximo ano.
Para Osmar, apesar da trajetória tucana, se Gustavo deixar o PSDB, ele terá plenas condições de compor uma aliança com partidos da base aliada ao governo federal em 2012. "As coisas são dinâmicas. No momento em que ele deixa de ser do PSDB, ele tem condições de juntar essas forças", avaliou.
Vantagens
A construção de uma aliança pode ser a saída para driblar algumas deficiências do PDT, que tem pouco tempo de horário eleitoral na propaganda gratuita em rádio e televisão. "Quando o candidato é bom, as alianças são possíveis", disse o pedetista. Mas ressalvou que é preciso estar preparado para alguns contratempos. Se tivesse tido a fidelidade de todas as forças da aliança, sua candidatura teria todas as condições de ter saído vencedora da eleição, destacou Osmar.
Entretanto, o presidente do PDT paranaense observou que, numa composição semelhante aquela que acompanhou sua candidatura ao governo, em 2006, Gustavo teria algumas vantagens. "Eu enfrentei um ex-prefeito de Curitiba com altos índices de popularidade", disse Osmar, que vê diferenças entre o seu ex-adversário, o governador Beto Richa (PSDB), e o prefeito de Curitiba. "Ele (Ducci) não tem aqueles altos índices de avaliação e é alguém que ainda não foi testado nas urnas", comparou o senador. (www.oestadodoparana.com.br)"

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